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Campos e Cunha diz que alguns investimentos podem ter benefícios sociais

O ministro das Finanças voltou hoje a defender que os investimentos públicos têm de ser selectivos e analisados, repetindo assim o que escreveu num artigo de opinião recente, onde avisava que nem todos os investimentos são bons.

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O ministro das Finanças voltou hoje a defender que os investimentos públicos têm de ser selectivos e analisados, repetindo assim o que escreveu num artigo de opinião recente, onde avisava que nem todos os investimentos são bons.

No Parlamento, onde se deslocou para falar sobre as Grandes Opções do Plano, Campos e Cunha admitiu porém que os investimentos públicos têm de ser analisados à luz de critérios económicos mas também da sua utilidade social.

Os partidos da oposição aproveitaram a presença do ministro para o questionar por várias vezes sobre a utilidade que o Campos e Cunha vê no pacote de investimentos prioritários no valor de 25 mil milhões de euros para a legislatura.

No entanto, apesar de questionado inúmeras vezes, o ministro das Finanças nunca sentiu a necessidade de desmentir a leitura feita pelos jornais e que aponta para uma contradição entre o seu discurso e o do primeiro-ministro, que dedicou as duas últimas semanas a apresentar programas de investimento em diversas áreas.

Confrontado com a questão específica da OTA e do TGV, o ministro das Finanças lembrou que ainda estão a ser feitas análises e que no caso do valor inscrito no Programa de Investimentos em Infra-estruturas Prioritárias para o aeroporto da OTA, de 650 milhões de euros, «estamos a falar é nos tais projectos [de avaliação]», acrescentando que ninguém acredita que o valor ali inscrito é suficiente para construir o aeroporto da OTA.     

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