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Caldeira Cabral: "Estamos a atrair mais serviços partilhados" por causa do Brexit

Portugal está a atrair serviços partilhados por causa do Brexit. Mas há outras razões que explicam a atracção de investimento de França, Alemanha, China e Índia, afirma o ministro da Economia, em entrevista à Bloomberg.

23 de Janeiro de 2018 às 09:08
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Portugal está a atrair mais serviços partilhados por causa do Brexit, mas há outras razões que explicam a atracção de investimento francês, alemão, chinês e indiano, afirmou o ministro da Economia à agência Bloomberg.

Por causa do Brexit "estamos a atrair mais serviços partilhados que deslocam parte da actividade para Portugal, isso está a acontecer com o Reino Unido mas também está a acontecer com empresas francesas e alemãs", afirma, citado pela agência de notícias.

Apesar de o Brexit não ser um bom movimento para a Europa, "devemos geri-lo de forma a conter os estragos e a garantir que o comércio continua aberto".

A Nestlé e o BNP Paribas estão entre as empresas que anunciaram a criação de mais postos de trabalho em Portugal.

 

O ministro da Economia, que ao longo do ano passado foi citado pelo menos quatro vezes em entrevistas à Bloomberg, considera que o crescimento da economia portuguesa está a ajudar os bancos e a gerar a confiança dos investidores. E conta que o quantitive easing do BCE continue por alguns anos.

Caldeira Cabral não olha para a imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos sobre a importação de material solar como uma medida dirigida a Portugal, mas reconhece que é preciso estar "atento". "A Europa deve ter uma mensagem muito clara sobre a sua abertura", diz. 

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