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Caldeira Cabral considera que a economia portuguesa vive hoje um bom momento

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou hoje que a economia portuguesa vive um "bom momento", depois do crescimento da procura interna, da recuperação das exportações e da melhoria da confiança dos consumidores.

30º Caldeira Cabral, 210 notícias - É um dos ministros mais discretos do Governo de António Costa, mas integra o lote das 30 personalidades mais citadas no Negócios este ano
Miguel Baltazar / Negócios
09 de Fevereiro de 2017 às 16:31
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"A economia portuguesa vive hoje um bom momento, um bom momento em termos de crescimento, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu 1,6% no terceiro trimestre, registando um dos melhores crescimentos em cadeia da União Europeia e os dados do quarto trimestre apontam para um crescimento superior a este, portanto, continuamos a ter uma aceleração do crescimento económico que se verificou desde o início de 2016", disse.

 

Na abertura do I Diálogo entre as Indústrias de Defesa de Portugal e do Brasil, no Porto, o governante frisou que as exportações cresceram quase 12% em Dezembro, depois de já terem aumentado perto de 8% em Novembro, estando "claramente" em aceleração.

 

"A economia portuguesa criou mais de 100 mil novos empregos em 2016 o que constituiu, também, um dos maiores movimentos de criação de emprego registado desde 2000", referiu.

 

Caldeira Cabral afiançou que houve ainda um aumento da procura interna e da confiança dos consumidores, considerando que esta boa fase se deve ao Governo PS que tem trabalhado para relançar a economia portuguesa, estando os resultados a aparecer.

 

"Portugal acredita que o desenvolvimento socioeconómico se faz através de uma política de portas abertas, de atracção de investimento estrangeiro, de abertura ao comércio internacional e circulação de pessoas", salientou.

 

O ministro garantiu querer fazer mais e melhor, por isso, está a melhorar o contexto da economia tornando-a mais atractiva ao investimento, relembrando programas como o crédito fiscal ao investimento ou a remuneração de capital convencional.

 

"Estamos ainda a desenvolver políticas ao nível da inovação que visam colocar Portugal na frente da nova revolução digital", relembrou, considerando que "a indústria da defesa não faz hoje sentido sem inovação".

 

Caldeira Cabral destacou também a "excelente" parceria entre Portugal e Brasil, nomeadamente na área da aeronáutica, referindo-se à construção do avião militar KC-390, projecto que incorpora engenharia portuguesa.

 

Os países europeus estão a reforçar o seu papel na defesa, por isso, estar dentro deste mercado poderá ser um factor diferenciador, entendeu. 

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