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Cadilhe diz sim ao TGV e não à Ota

«A Ota é um grande projecto de investimento público mas por aquilo que conheço nas actuais circunstâncias do país e das finanças públicas está deslocado das nossas condições e necessidades de desenvolvimento», afirmou ontem Miguel Cadilhe.

18 de Novembro de 2005 às 13:51
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«A Ota é um grande projecto de investimento público mas por aquilo que conheço nas actuais circunstâncias do país e das finanças públicas está deslocado das nossas condições e necessidades de desenvolvimento», afirmou ontem Miguel Cadilhe.

Falando no final da Conferência da Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial (APGEI), na Fundação de Serralves no Porto, o ainda presidente da API diz que as necessidades do país passam antes por «grandes reformas do Estado» entre as quais enunciou a «redução entre 25 a 33% do Sector Público Administrativo em quatro anos».

Se quanto à Ota tem dúvidas de que passasse numa «análise de custos-benefícios», já quanto ao TGV tem diferente opinião.

«Inclinar-me-ía a incluir o TGV, com alguma moderação quanto às linhas e infraestruturas e a relação entre passageiros e mercadorias, nas prioridades do bom investimento público».

Considerando que Portugal se encontra em «recessão grave» – registando uma perda acumulada do «PIB efectivo» de 16/17% desde 2002, critério considerado no novo Pacto de Estabilidade e Crescimento – Cadilhe voltou a defender que «a política orçamental deve ser anti-cíclica», isto é, «com menos receitas fiscais e mais despesa pública com bom investimento».

«Há anos que se têm estado a aplicar ao país receitas puramente monetaristas», criticou.

Instado a pronunciar-se sobre a proposta do Orçamento de Estado para 2006 e se tomaria a posição de votar contra adoptada pelo PSD, Miguel Cadilhe escusou-se a fazê-lo, invocando «não conhecer em detalhe a proposta de lei».

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