Notícia
Câmara de Lisboa quer isentar próxima edição em três milhões de euros
A Câmara de Lisboa quer voltar a isentar o Rock in Rio das taxas municipais em 2014, num valor de três milhões de euros, das quais a autarquia abdicou em todas as edições do festival de música.
26 de Maio de 2012 às 11:04
A proposta de isentar a Better World, produtora do Rock in Rio Lisboa, do "pagamento de todas as taxas devidas à Câmara de Lisboa pela realização do evento" em 2014 é debatida na Assembleia Municipal de Lisboa na terça-feira. A isenção abrange quatro acções de promoção, o aluguer de equipamentos e materiais da câmara e a disponibilização, da parte da autarquia, de 500 metros cúbicos de casca de pinheiro, o que, no total, ronda os três milhões de euros.
O valor foi assumido pelo vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes, na discussão desta proposta na reunião de câmara em Março - segundo a ata, o autarca disse que o valor para 2014 era o mesmo de 2012, quando a isenção foi de três milhões.
Há dois meses, o documento foi aprovado apenas com os votos favoráveis da maioria socialista do executivo.
De acordo com o protocolo a discutir, a que a Agência Lusa teve acesso, o município fica ainda responsável por "garantir as fontes de energia eléctrica, pontos de água potável, rede de esgotos e cabos de telefone".
A autarquia excepciona ainda a "responsabilidade pelo consumo decorrente da utilização dos geradores instalados" e utilizados pela Better World.
Os serviços de limpeza, recolha e remoção de resíduos sólidos urbanos do local serão fornecidos também pelo município.
O protocolo não contabiliza os custos inerentes a estes serviços.
A organização do Rock in Rio terá de fazer, como contrapartida à isenção, obras de remodelação do Parque da Belavista (por 300.000 euros) e de alguns estabelecimentos comerciais no vizinho Bairro da Flamenga (por 75.000 euros), ambos a concluir até ao final do ano.
A Better World terá ainda de construir um parque de skate no futuro Parque Hortícola do Vale de Chelas, no valor de 150.000 euros e para concluir Julho de 2013, e uma vedação no Parque da Belavista, por 190.000 euros, para começar no verão do próximo ano.
A Câmara de Lisboa, segundo a proposta de José Sá Fernandes, tem em conta a "relevância" que o Rock in Rio tem para "a promoção e divulgação do nome e da imagem da cidade de Lisboa e de Portugal", justificando, assim, o seu interesse em "garantir e realizar o evento por mais uma edição", a realizar em 2014.
A autarquia afirma ainda o impacto económico do evento para a capital, recordando que um estudo da Universidade Católica de Lisboa estima a entrada de 63 milhões de euros na cidade, nomeadamente no sector do turismo.
A organização do Rock in Rio Lisboa ficou sempre isenta de pagar as taxas de publicidade previstas pela realização do evento na cidade (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012).
A edição deste ano do festival arrancou na sexta-feira e termina no próximo fim de semana.
O valor foi assumido pelo vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes, na discussão desta proposta na reunião de câmara em Março - segundo a ata, o autarca disse que o valor para 2014 era o mesmo de 2012, quando a isenção foi de três milhões.
De acordo com o protocolo a discutir, a que a Agência Lusa teve acesso, o município fica ainda responsável por "garantir as fontes de energia eléctrica, pontos de água potável, rede de esgotos e cabos de telefone".
A autarquia excepciona ainda a "responsabilidade pelo consumo decorrente da utilização dos geradores instalados" e utilizados pela Better World.
Os serviços de limpeza, recolha e remoção de resíduos sólidos urbanos do local serão fornecidos também pelo município.
O protocolo não contabiliza os custos inerentes a estes serviços.
A organização do Rock in Rio terá de fazer, como contrapartida à isenção, obras de remodelação do Parque da Belavista (por 300.000 euros) e de alguns estabelecimentos comerciais no vizinho Bairro da Flamenga (por 75.000 euros), ambos a concluir até ao final do ano.
A Better World terá ainda de construir um parque de skate no futuro Parque Hortícola do Vale de Chelas, no valor de 150.000 euros e para concluir Julho de 2013, e uma vedação no Parque da Belavista, por 190.000 euros, para começar no verão do próximo ano.
A Câmara de Lisboa, segundo a proposta de José Sá Fernandes, tem em conta a "relevância" que o Rock in Rio tem para "a promoção e divulgação do nome e da imagem da cidade de Lisboa e de Portugal", justificando, assim, o seu interesse em "garantir e realizar o evento por mais uma edição", a realizar em 2014.
A autarquia afirma ainda o impacto económico do evento para a capital, recordando que um estudo da Universidade Católica de Lisboa estima a entrada de 63 milhões de euros na cidade, nomeadamente no sector do turismo.
A organização do Rock in Rio Lisboa ficou sempre isenta de pagar as taxas de publicidade previstas pela realização do evento na cidade (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012).
A edição deste ano do festival arrancou na sexta-feira e termina no próximo fim de semana.