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Bruxelas sublinha estabilidade macroeconómica como principal contributo do euro

Nos cinco primeiros anos de existência da União Económica Monetária (UEM) a moeda única trouxe a como «contribuição positiva» a «estabilidade macroeconómica», assumindo o papel de motor «na aceleração da integração económica na Europa», concluiu um relató

20 de Julho de 2004 às 16:02
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Nos cinco primeiros anos de existência da União Económica Monetária (UEM) a moeda única trouxe a como «contribuição positiva» a «estabilidade macroeconómica», assumindo o papel de motor «na aceleração da integração económica na Europa», concluiu um relatório elaborado pela Comissão Europeia, hoje divulgado.

Num relatório extenso sobre o quinto aniversário da UEM, a Comissão conclui que «a estabilidade económica – principal canal através do qual a UEM deveria contribuir para o crescimento e para o emprego –, foi globalmente assegurada». Bruxelas destaca este ponto, sobretudo tendo em consideração «os numerosos choques externos que afectaram a Zona Euro depois de 1999».

A análise sublinha ainda que «os efeitos prejudiciais das tensões sobre as taxas cambiais entre os Estados membros foram suprimidas» e que o Banco Central Europeu (BCE) conseguiu realizar «uma política monetária assente na estabilidade dos preços e sensível à evolução das condições económicas.

As «políticas generosas do passado não reapareceram», defende a Comissão, referindo-se às questões orçamentais dos Estados-membros – os quais estão limitados a um défice de 3% do PIB. Talvez por isso Bruxelas não esquece que tal contenção não afastou um certo «marcar de passo» na «melhoria durável das posições orçamentais», desculpando os Estados ao considerar que tal se deveu «essencialmente» a «razões de crescimento menos favoráveis».

Na enumeração das vantagens da União Monetária, a comissão acrescenta que o euro assumiu ainda o papel de motor ao acelerar «a integração económica na Europa»; e tudo leva a crer que a moeda única «intensificou as trocas entre os países participantes» e «apressou a integração dos mercados financeiros europeus».

Cinco desafios para o futuro da União Económica e Monetária

Apesar do clima de regozijo do relatório pelo quinto aniversário de existência da moeda única, a Comissão, através da voz de Joaquin Almunia, encarregado pelos assuntos económicos e monetários daquele organismo, defende que convém contudo atacar «as causas da apatia do crescimento na União».

Este é um dos cinco desafios maiores que se desenham no futuro da Zona Euro. Preparar-se para «as consequências económicas e orçamentais de envelhecimento da população»; «ter sucesso no alargamento»; reforçar o quadro de coordenação das políticas económicas e orçamentais; e «melhorar a representação externa da Zona Euro», são os outros quatros «trabalhos» próximos da moeda única, de acordo com o mesmo documento.

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