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Brilhante Dias acredita que falta de chips fica resolvida até ao final do ano
A escassez de chips deverá estar regularizada até ao final deste ano, devendo a entrega deste tipo de componentes entrar em "velocidade de cruzeiro" já em 2022, diz o secretário de Estado Eurico Brilhante Dias, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
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A disrupção nas cadeias de fornecimento provocada pela pandemia teve como consequência a escassez de vários componentes essenciais, desde logo os chips usados, por exemplo, nos computadores e na indústria automóvel. Mas apesar de persistirem problemas no acesso a este tipo de componentes, o secretário de Estado da Internacionalização está em crer que até ao final de 2021 será possível ter a situação regularizada.
"A perspetiva é que se possa regularizar até ao fim do ano", assegura Eurico Brilhante Dias em declarações feitas durante a entrevista concedida ao programa Conversa Capital, uma parceria entre o Negócios e a Antena 1. Todavia, regularizar a questão das encomendas ainda por satisfazer poderá levar mais tempo, reconhece.
"Mas percebemos que temos duas dimensões: as encomendas que queremos satisfazer para o futuro e aquilo que é conhecido como ‘backlog’, que são todas as encomendas que ainda não estão satisfeitas e que já deviam estar satisfeitas. Essa regularização vai demorar tempo", admite o governante socialista.
Uma das consequências visíveis desta escassez de componentes diz respeito à indústria automóvel, um setor com um peso muito relevante para as exportações portuguesas. "A Autoeuropa continua com dificuldades de concluir carros. Está a montar carros incompletos para manter o processo produtivo, mas faltam os chips para chegar às partes fundamentais, as eletrónicas do automóvel".
Outro exemplo conhecido está relacionado com a aquisição de computadores. "Veja-se a dificuldade nos computadores, onde nós também fomos envolvidos no quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros em ajudar os colegas do Ministério da Educação a trazer da China computadores tão necessários para mantermos o ensino à distância", recorda o secretário de Estado.
"A perspetiva é que se possa regularizar até ao fim do ano", assegura Eurico Brilhante Dias em declarações feitas durante a entrevista concedida ao programa Conversa Capital, uma parceria entre o Negócios e a Antena 1. Todavia, regularizar a questão das encomendas ainda por satisfazer poderá levar mais tempo, reconhece.
Uma das consequências visíveis desta escassez de componentes diz respeito à indústria automóvel, um setor com um peso muito relevante para as exportações portuguesas. "A Autoeuropa continua com dificuldades de concluir carros. Está a montar carros incompletos para manter o processo produtivo, mas faltam os chips para chegar às partes fundamentais, as eletrónicas do automóvel".
Outro exemplo conhecido está relacionado com a aquisição de computadores. "Veja-se a dificuldade nos computadores, onde nós também fomos envolvidos no quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros em ajudar os colegas do Ministério da Educação a trazer da China computadores tão necessários para mantermos o ensino à distância", recorda o secretário de Estado.
Seja como for, Brilhante Dias está convicto de que será possível regularizar a cadeia de abastecimento "até ao fim do ano", assegurando "que o fluxo normal de abastecimento e o equilíbrio de fluxo entre a oferta e a procura se possa regularizar progressivamente" de modo a que possa entrar, em concreto no que concerne aos chips, em "velocidade de cruzeiro em 2022".