Notícia
Brasil vê sucesso onde muitos viram falta de ambição
O Rio+20 terminou. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, viu uma Cimeira bem sucedida, de consenso, ao contrário do que aconteceu em Copenhaga. Agora pede acção. Mas para a história ficam as críticas ao documento consensual "O Futuro que queremos"
"O documento que aprovámos não retrocede em relação às conquistas da Eco 92, não retrocede em relação a Joanesburgo, não retrocede a todos os compromissos assumidos nas demais conferências das Nações Unidas. Ao contrário, o documento avança".
As palavras foram da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, no encerramento da Cimeira Rio+20, na sexta-feira passada e depois de várias análises de que no Rio, este ano, não se avançou no desenvolvimento sustentável.
Mas o Brasil, que tomou as rédeas das negociações para que se chegasse a um documento final, aprovado na sexta-feira, quer deixar a nota de sucesso desta Cimeira, lembrando o consenso alcançado.
"A partir deste momento, as nações devem avançar. Ninguém pode ficar aquém, todos devem e podem ir além dessa posição. Isso significa que a próxima conferência tem que dar um passo à frente", mas não ficou estabelecida a data da próxima Cimeira.
Para já, muitos dos pontos estabelecidos no documento, intitulado "O Futuro que Queremos" atiram para datas posteriores tomadas de decisão. E não há métricas definidas. Ficou, ainda, de fora qualquer financiamento para auxiliar projectos de desenvolvimento sustentável.
Esta Cimeira Rio+20 decorreu numa altura em que os países mais ricos, nomeadamente os europeus, se encontram a braços com problemas económicos. Mesmo sem fundos públicos, ao longo dos dias em que a Cimeira decorreu houve mais de 700 iniciativas, voluntárias, algumas públicas, outras privadas, anunciadas. As 13 maiores destinam mais de 500 mil milhões de euros, nos próximos 10 a 15 anos, a projectos ligados à energia verde, nomeadamente nos transportes, energia limpa, redução de desastres e protecção ambiental.
As palavras foram da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, no encerramento da Cimeira Rio+20, na sexta-feira passada e depois de várias análises de que no Rio, este ano, não se avançou no desenvolvimento sustentável.
"A partir deste momento, as nações devem avançar. Ninguém pode ficar aquém, todos devem e podem ir além dessa posição. Isso significa que a próxima conferência tem que dar um passo à frente", mas não ficou estabelecida a data da próxima Cimeira.
Para já, muitos dos pontos estabelecidos no documento, intitulado "O Futuro que Queremos" atiram para datas posteriores tomadas de decisão. E não há métricas definidas. Ficou, ainda, de fora qualquer financiamento para auxiliar projectos de desenvolvimento sustentável.
Esta Cimeira Rio+20 decorreu numa altura em que os países mais ricos, nomeadamente os europeus, se encontram a braços com problemas económicos. Mesmo sem fundos públicos, ao longo dos dias em que a Cimeira decorreu houve mais de 700 iniciativas, voluntárias, algumas públicas, outras privadas, anunciadas. As 13 maiores destinam mais de 500 mil milhões de euros, nos próximos 10 a 15 anos, a projectos ligados à energia verde, nomeadamente nos transportes, energia limpa, redução de desastres e protecção ambiental.