Notícia
Boris Johnson garante "reconstruir melhor" o país após pandemia
O primeiro-ministro britânico diz que está determinado a "reconstruir melhor" o país após a pandemia de covid-19. E nem a crise de combustíveis que agita o país abala a conviccção de Johnson.
03 de Outubro de 2021 às 13:43
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que está determinado a "reconstruir melhor" o país após a pandemia de covid-19, apesar da crise de abastecimento no Reino Unido agravada pelo 'Brexit'.
"Não toleramos que a covid volte à situação que prevalecia antes", disse este domingo Boris Johnson, antes do início da conferência anual do seu Partido Conservador, em Manchester, no noroeste de Inglaterra.
Enfatizando que seu Governo cumpriu a sua promessa de campanha ao realizar o 'Brexit' (saída do país da União Europeia) e vacinou massivamente contra a covid-19, Boris Johnson disse que queria tomar "decisões ousadas" para atender às prioridades dos britânicos, como emprego, segurança e mudança climática .
"Tudo isto mostra que cumprimos a nossa palavra e agora é a hora de ir mais longe, não só para recuperar, mas também para reconstruir melhor", acrescentou.
A grande conferência anual dos conservadores, que começa esta manhã e termina na quarta-feira, é a primeira em modo presencial nos últimos anos devido à pandemia, estando o discurso de Boris Johnson marcado para o último dia.
Boris Johnson foi eleito primeiro-ministro em julho de 2019, após vencer as eleições gerais e depois de ter prometido "alcançar o 'Brexit'".
A conferência realiza-se numa altura em que o país vive uma crise de abastecimento devido à falta de transportadoras para abastecer supermercados e postos de combustíveis.
O Governo tem dito repetidamente que esta situação está ligada à recuperação da economia global após a pandemia e à procura excecional causada pelo pânico.
No sábado, o Governo britânico anunciou que os militares começam na segunda-feira a distribuição de combustível nas gasolineiras para amenizar a falta de transportadoras, que motivou o encerramento de muitos postos de gasolina.
Quase 200 membros das Forças Armadas, dos quais 100 são condutores, que receberam formação de emergência, serão destacados para aliviar a situação que tem provocado longas filas de horas de espera para reabastecer.
Apesar do Governo e das grandes petrolíferas terem insistido, nos últimos dias, que a situação se "estabilizou", mais de um quarto das gasolineiras independentes do Reino Unido continuavam esta sexta-feira com as bombas vazias, segundo a Associação Nacional de Retalhistas.
Num comunicado, o Ministério do Gabinete (semelhante ao Conselho de Ministros), indicou que os 200 militares, que fazem parte do corpo de Tanques do Exército, darão "apoio temporário" dentro das medidas que o Governo tem adotado para combater a falta de motoristas.
O país "ainda enfrenta desafios", apesar de a procura "ter estabilizado e agora estar a ser mais repartido o combustível do que vendido", refere a nota de imprensa.
Também será permitida a entrada temporária de imediato de 300 camionistas estrangeiros, que poderão permanecer no Reino Unido para trabalhar até ao final de março de 2022.
O executivo acrescenta que está a tomar outras medidas provisórias contra as pressões que a cadeia de distribuição alimentar está a sofrer, também causada pela falta de mão de obra, que é atribuída "à pandemia e à recuperação da economia global em todo o mundo", refere o documento que não menciona o 'Brexit', ou seja, a saída do país da União Europeia.
Entre essas medidas, está a chegada, em finais de outubro, de outros 4.700 transportadores de alimentos, que ficarão até final de fevereiro, e 5.500 trabalhadores do setor avícola que também terão permissão para entrar no país, com visto até 31 de dezembro.
"Não toleramos que a covid volte à situação que prevalecia antes", disse este domingo Boris Johnson, antes do início da conferência anual do seu Partido Conservador, em Manchester, no noroeste de Inglaterra.
"Tudo isto mostra que cumprimos a nossa palavra e agora é a hora de ir mais longe, não só para recuperar, mas também para reconstruir melhor", acrescentou.
A grande conferência anual dos conservadores, que começa esta manhã e termina na quarta-feira, é a primeira em modo presencial nos últimos anos devido à pandemia, estando o discurso de Boris Johnson marcado para o último dia.
Boris Johnson foi eleito primeiro-ministro em julho de 2019, após vencer as eleições gerais e depois de ter prometido "alcançar o 'Brexit'".
A conferência realiza-se numa altura em que o país vive uma crise de abastecimento devido à falta de transportadoras para abastecer supermercados e postos de combustíveis.
O Governo tem dito repetidamente que esta situação está ligada à recuperação da economia global após a pandemia e à procura excecional causada pelo pânico.
No sábado, o Governo britânico anunciou que os militares começam na segunda-feira a distribuição de combustível nas gasolineiras para amenizar a falta de transportadoras, que motivou o encerramento de muitos postos de gasolina.
Quase 200 membros das Forças Armadas, dos quais 100 são condutores, que receberam formação de emergência, serão destacados para aliviar a situação que tem provocado longas filas de horas de espera para reabastecer.
Apesar do Governo e das grandes petrolíferas terem insistido, nos últimos dias, que a situação se "estabilizou", mais de um quarto das gasolineiras independentes do Reino Unido continuavam esta sexta-feira com as bombas vazias, segundo a Associação Nacional de Retalhistas.
Num comunicado, o Ministério do Gabinete (semelhante ao Conselho de Ministros), indicou que os 200 militares, que fazem parte do corpo de Tanques do Exército, darão "apoio temporário" dentro das medidas que o Governo tem adotado para combater a falta de motoristas.
O país "ainda enfrenta desafios", apesar de a procura "ter estabilizado e agora estar a ser mais repartido o combustível do que vendido", refere a nota de imprensa.
Também será permitida a entrada temporária de imediato de 300 camionistas estrangeiros, que poderão permanecer no Reino Unido para trabalhar até ao final de março de 2022.
O executivo acrescenta que está a tomar outras medidas provisórias contra as pressões que a cadeia de distribuição alimentar está a sofrer, também causada pela falta de mão de obra, que é atribuída "à pandemia e à recuperação da economia global em todo o mundo", refere o documento que não menciona o 'Brexit', ou seja, a saída do país da União Europeia.
Entre essas medidas, está a chegada, em finais de outubro, de outros 4.700 transportadores de alimentos, que ficarão até final de fevereiro, e 5.500 trabalhadores do setor avícola que também terão permissão para entrar no país, com visto até 31 de dezembro.