Notícia
Biden anuncia exclusão da Rússia de regime de reciprocidade comercial
"Também estamos a tomar medidas adicionais para banir setores-chave da economia russa, incluindo frutos do mar, vodka e diamantes", indicou o presidente norte-americano.
11 de Março de 2022 às 17:21
Os Estados Unidos e os aliados decidiram excluir a Rússia do regime recíproco normal que rege o comércio mundial, abrindo caminho à imposição de tarifas sancionatórias, anunciou hoje o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
"Também estamos a tomar medidas adicionais para banir setores-chave da economia russa, incluindo frutos do mar, vodka e diamantes", acrescentou Biden, referindo-se às novas medidas de sanção económica, por causa da invasão russa da Ucrânia, que retira Moscovo do chamado estatuto de "nação mais favorecida".
A cláusula da "nação mais favorecida" - conhecida nos Estados Unidos como "relação comercial permanente normal" - é a pedra angular do livre comércio internacional e refere-se a um princípio de reciprocidade e não discriminação que rege atualmente a maioria das relações comerciais entre os estados.
Biden também prometeu que a Rússia "pagará um preço elevado se usar armas químicas" na Ucrânia, depois de Moscovo ter acusado Washington e Kiev de estarem a usar laboratórios para produzir armas biológicas em território ucraniano, o que interpreta como um aviso de que os russos poderão estar a pensar utilizar este género de ameaças.
Biden também se mostrou empenhado em fazer tudo para evitar que haja um confronto direto entre a NATO e a Rússia, avisando que esse cenário conduziria a uma Terceira Guerra Mundial.
"Não vamos travar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia", insistiu o Presidente norte-americano.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de 4,5 milhões de pessoas, 2,5 milhões das quais para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.
Embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a ONU confirmou, esta sexta-feira, a morte de pelo menos 564 pessoas e 982 feridos civis.
"Também estamos a tomar medidas adicionais para banir setores-chave da economia russa, incluindo frutos do mar, vodka e diamantes", acrescentou Biden, referindo-se às novas medidas de sanção económica, por causa da invasão russa da Ucrânia, que retira Moscovo do chamado estatuto de "nação mais favorecida".
Biden também prometeu que a Rússia "pagará um preço elevado se usar armas químicas" na Ucrânia, depois de Moscovo ter acusado Washington e Kiev de estarem a usar laboratórios para produzir armas biológicas em território ucraniano, o que interpreta como um aviso de que os russos poderão estar a pensar utilizar este género de ameaças.
Biden também se mostrou empenhado em fazer tudo para evitar que haja um confronto direto entre a NATO e a Rússia, avisando que esse cenário conduziria a uma Terceira Guerra Mundial.
"Não vamos travar uma guerra contra a Rússia na Ucrânia", insistiu o Presidente norte-americano.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de 4,5 milhões de pessoas, 2,5 milhões das quais para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.
Embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a ONU confirmou, esta sexta-feira, a morte de pelo menos 564 pessoas e 982 feridos civis.