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BBVA antecipa crescimento de 0,7% nos primeiros três meses deste ano

A unidade de research acredita que o crescimento acima do esperado da Zona Euro, juntamente com o crescimento do consumo público, ao nível interno, garantirão um "crescimento sólido" no arranque deste ano.

Miguel Baltazar/Negócios
19 de Março de 2018 às 10:15
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O BBVA Research antecipa que o crescimento do PIB de Portugal "continuará a ser sólido" no primeiro trimestre deste ano, apoiado pelo aumento do consumo público e pela redução da incerteza sobre a política económica.

Numa nota divulgada esta segunda-feira, 19 de Março, o BBVA estima que o PIB vai crescer 0,7% nos primeiros três meses deste ano, em relação ao último trimestre do ano passado.

"A estimativa do BBVA Research, a partir dos indicadores mensais disponíveis até ao momento, aponta para que o PIB aumentará no primeiro trimestre de 2018, aproximadamente, 0,7%, o que permite manter as previsões para o conjunto de 2018 e 2019 de 2,3% e 1,8%, respectivamente", indica a nota de análise.

A sustentar estas previsões estão, no âmbito externo, o crescimento maior do que o esperado da Zona Euro, associado a uma recuperação global cada vez mais sincronizada, "que compensará a possível perda de competitividade que suporá um preço do petróleo algo mais elevado", antecipa a unidade de research.

"De igual modo, espera-se que o apoio da política monetária continue, dado que se prevê que a sua normalização seja efectuada gradualmente, garantindo um ambiente de baixas taxas de juro durante os próximos dois anos", acrescentam os analistas.

No âmbito interno, o BBVA destaca a redução da incerteza sobre a política económica e o aumento previsto no consumo público, "depois da disciplina que o governo teve nos últimos anos para cumprir os seus compromissos".

Além disso, os analistas esperam que o consumo privado mantenha o seu dinamismo, embora moderando o seu ritmo de crescimento, após os fortes avanços observados nos trimestres precedentes.

"Por último, apesar da recuperação esperada das exportações, a procura externa continuará a reduzir o crescimento, devido ao impulso que a melhoria do investimento e do consumo privado gerarão nas importações", conclui o relatório.

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