Notícia
Barroso: Reestruturação da dívida não é alternativa a reformas duras
Os países da Zona Euro que receberam ajuda financeira devem enfrentar a necessidade de promover reformas económicas impopulares, já que reestruturar a dívida não é uma opção, diz José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia.
18 de Maio de 2011 às 10:30
“Reestruturar a dívida nunca poderá ser uma alternativa a implementar as reformas dolorosas que têm de ser implementadas”, disse Barroso no Fórum Económico Mundial, em Bruxelas, citado pela agência Dow Jones.
“Gostaria de enfatizar que os ajustamentos [orçamentais] exigidos aos países que se submeteram a programas de ajuda são necessariamente dolorosos”, acrescentou.
O presidente da Comissão Europeia apelou também à consistência das declarações dos líderes europeus, dias depois de Jean-Claude Juncker admitir um “reperfilamento” da dívida.
“Não ajuda aparecer todos os dias com ideias novas”, diz Barroso. “A assistência financeira é sujeita à implementação de um programa de estrita condicionalidade por parte de cada Estado-membro envolvido”, acrescenta.
“Gostaria de enfatizar que os ajustamentos [orçamentais] exigidos aos países que se submeteram a programas de ajuda são necessariamente dolorosos”, acrescentou.
“Não ajuda aparecer todos os dias com ideias novas”, diz Barroso. “A assistência financeira é sujeita à implementação de um programa de estrita condicionalidade por parte de cada Estado-membro envolvido”, acrescenta.