Notícia
Banco Mundial corta projecções de crescimento global para 2012
Os países desenvolvidos devem crescer 1,4%, e não 2,7% como o Banco Mundial previa anteriormente. PIB dos emergentes também revisto em baixa. Organismo teme ameaça de uma nova crise financeira semelhante à que se seguiu ao colapso do Lehman Brothers.
18 de Janeiro de 2012 às 09:02
O Banco Mundial cortou as projecções de crescimento do Produto Interno Bruto dos países desenvolvidos de 2,7% para 1,4% no ano de 2012. Já os países emergentes deverão crescer 5,4%, e não 6,2% como era anteriormente previsto.
O organismo liderado por Robert Zoellick (na foto) alerta, no entanto, que num cenário extremo, que inclua o congelamento do acesso aos mercados de capitais por parte de até quatro países da Zona Euro, levará a que o crescimento económico seja ainda menor.
Ainda que o banco não espere que esse cenário se materialize, “estamos a examinar a possibilidade de que as coisas possam piorar”, escreveu Andrew Burns, da Global Macroeconomic Trends, uma divisão do Banco Mundial.
A maior preocupação do Banco Mundial está relacionada com a reduzida capacidade de tanto os países desenvolvidos como os emergentes suportarem uma crise global, explicou Burns. Os países desenvolvidos não têm recursos financeiros para estabilizar os mercados e suportar os bancos, ao passo que os países emergentes estão já a debater-se com um abrandamento induzido pela política monetária de combate à inflação.
O organismo liderado por Robert Zoellick (na foto) alerta, no entanto, que num cenário extremo, que inclua o congelamento do acesso aos mercados de capitais por parte de até quatro países da Zona Euro, levará a que o crescimento económico seja ainda menor.
A maior preocupação do Banco Mundial está relacionada com a reduzida capacidade de tanto os países desenvolvidos como os emergentes suportarem uma crise global, explicou Burns. Os países desenvolvidos não têm recursos financeiros para estabilizar os mercados e suportar os bancos, ao passo que os países emergentes estão já a debater-se com um abrandamento induzido pela política monetária de combate à inflação.