Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Banco de Portugal prevê ligeiro acréscimo dos cheques devolvidos em 2002

O Banco de Portugal prevê que haja «um ligeiro acréscimo» do volume de cheques devolvidos, a maioria por falta de provisão, em 2002, face ao ano anterior, apesar do número de cheques emitidos ser «ligeiramente» inferior, disse Eugénio Gaspar.

11 de Dezembro de 2002 às 17:48
  • ...
O Banco de Portugal, ao nível da compensação interbancária, prevê que haja «um ligeiro acréscimo» do volume de cheques devolvidos, a maioria por falta de provisão, em 2002, face ao ano anterior, apesar do número de cheques emitidos ser «ligeiramente» inferior disse Eugénio Gaspar.

Em 2002, está «a haver um ligeiro decréscimo» da emissão de cheques, ao nível da compensação interbancária, enquanto o volume de cheques devolvidos registaram «um ligeiro acréscimo» disse Eugénio Gaspar, director do departamento de sistemas de pagamento do BdP sem quantificar, durante a apresentação do terceiro caderno do BdP sobre sistemas de pagamento.

Contudo, o mesmo responsável salientou que «o nosso nível de devolução é francamente bom», face à media da União Europeia.

Em 2001, o número de cheques emitidos atingiu cerca de 262,8 milhões de unidades, sendo que cerca de 1,4 milhões foram devolvidos, 0,6% do total. No ano anterior, o número de cheques devolvidos atingiu os 1,2 milhões, segundo dados do BdP.

Eugénio Gaspar referiu como principal causa para a devolução é «a falta ou insuficiência de provisão».

O BdP constatou que na última década os utilizadores, progressivamente, foram deixando de utilizar o cheque. Em 1990, este meio era utilizado por 70% dos utilizadores, enquanto actualmente essa percentagem derrapou para os 29%, verificando-se um aumento do cartão multibanco.

O director do departamento de sistemas de pagamento do BdP salientou que o «cheque é ainda um sistema barato», apesar do custo «do ciclo de processamento de um cheque rondar os 1 e 1,5 euros».

BdP aposta na divulgação do sistema de pagamento de débito directo

O BdP aposta na divulgação débito directo, um sistema universal que pode ter um custo de processamento mais baixo, que no futuro pode ser a opção escolhida em detrimento do débito em conta.

Eugénio Gaspar considera que este sistema ainda não teve adesão por falta de informação, daí o primeiro caderno do BdP ter abordado esta matéria.

Nos meses de verão registou-se cerca de 9,9 milhões de clientes, por mês, que utilizaram os débito em conta, enquanto o débito directo foi utilizado por 135,9 mil clientes, segundo dados da instituição bancária.

O BdP apontam como principais vantagens deste sistema a comodidade, uma vez que os devedores podem estabelecer a data a creditar e o montante, como podem cancelar os mesmos, através de um ATM, ou caixa multibanco, entre outros.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio