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Banco de Portugal diz consumo privado abranda em 2000

O consumo privado em Portugal cresceu 2,8% em 2000, números que traduzem um abrandamento face à progressão de 5,2% verificada em 1999, afirma o Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de Março.

03 de Maio de 2001 às 16:45
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O consumo privado em Portugal cresceu 2,8% em 2000, números que traduzem um abrandamento face à progressão de 5,2% verificada em 1999, afirma o Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de Março.

De acordo com a mesma fonte, a despesa interna total cresceu 2,9% no último ano, abaixo do aumento de 5,2% registado no ano anterior.

O Banco de Portugal sublinhou que «não só é desejável, como é inevitável que ocorra um ajustamento da procura interna», tendo em conta os «elevados níveis de necessidades de financiamento em relação ao exterior e de endividamento» atingidos nos últimos ano.

A mesma entidade referiu que este «processo de ajustamento da procura interna tem de prosseguir no futuro próximo», sendo para tal necessário um contributo da política orçamental, nomeadamente ao nível da contenção do «crescimento da despesa corrente primária».

A desaceleração do consumo privado no último ano esteve relacionada com a despesa em bens duradouros e com o investimento empresarial em equipamentos, segundo a mesma fonte.

A despesa pública também se reduziu no último ano, devido à contenção no «investimento efectuado directamente pelas administrações públicas, associado em parte aos atrasos na implementação do Quadro Comunitário de Apoio», afirmou o Banco de Portugal.

A mesma entidade referiu, no entanto, que o consumo público manteve um crescimento acima do previsto e superior ao aumento do PIB no último ano, apesar da desaceleração verificada face a 1999.

Segundo o Banco de Portugal, a taxa de poupança dos particulares aumentou no último ano, «interrompendo a tendência de queda que vinha observando» em anos anteriores.

O menor crescimento do consumo no ano passado levou a que o agravamento do défice da balança de transacções correntes fosse menor que o previsto, tendo atingido os 8,5% do PIB, abaixo dos 9,6% previstos. Em 1999, este indicador havia-se situado nos 6,2% do PIB.

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