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Banco de Espanha intervém na Caja Castilla-La Mancha (act. 4)

O Banco de Espanha intervencionou a Caja Castilla-La Mancha depois de terem falhado as iniciativas para salavar a instituição. O governo espanhol reunido em conselho de ministros extraordinário garante que a Caja tem solvabilidade. O Banco de Espanha já emitiu um comunicado revelando que vai substituir a administração e afirmando que a Caixa tem um património líquido positivo.

29 de Março de 2009 às 17:52
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O Banco de Espanha intervencionou a Caja Castilla-La Mancha depois de terem falhado as iniciativas para salvar a instituição. O governo espanhol reunido em conselho de ministros extraordinário garante que a Caja tem solvabilidade. O Banco de Espanha já emitiu um comunicado revelando que vai substituir a administração e afirmando que a Caixa tem um património líquido positivo.

A administração da Caja Castilla La Mancha (CCM) vai ser substituída por elementos designados pelo Banco de Espanha, revela a autoridade de supervisão espanhola em comunicado. O Banco de Espanha afirma que “a Caja tem um património líquido positivo e, por isso, tem solvabilidade, mas situação do seu capital regulatório bem como as suas perspectivas financeiras recomendavam uma solução que garantisse o seu futuro”.

Com esta intervenção e o diploma que será aprovado pelo Governo, diz o Banco de Espanha, a Caja cumprirá todas as suas responsabilidades com terceiros. Pelo que, sublinha, “os seus depositantes podem ficar tranquilos”.

A decisão do Banco de Espanha foi tomada ontem, sábado dia 28 de Março.

Esta é a primeira intervenção de Espanha no sector financeiro desde que esta crise se iniciou em 2007 e a primeira desde que em 1993 foi intervencionado o Banesto, na altura liderado com Mario Conde.

O governo espanhol está reunido em conselho de ministros extraordinário para aprovar um diploma que viabilize a substituição do conselho de adminitração da CCM e a injecção de recursos financeiros, na sequência do que decidiu o banco central espanhol.

A CCM estava a negociar uma fusão com a Unicaja da Andaluzia. No seu comunicado, o Banco de Espanha afirma que esta intervenção surge na sequência do fracasso de outras soluções que passavam pela utilização do Fundo de Garantia de Depósitos das caixas de poupança. Afirma o banco central espanhol que preferia esta solução por não usar dinheiros públicos.

Em negociação estava a fusão com a Unicaja que não terá sido viabilizada pela Junta da Andaluzia. No quadro desse plano de fusão existia possibilidade de um aval por parte do Banco de Espanha aos créditos da CMM.

A Caja Castilla-La Mancha, com sede em Cuenca, apurou em 2008 lucros de 29,8 milhões de euros, menos 87,1% que no ano anterior. Os créditos concedidos, de acordo com o balanço referido pelo El Pais, foram em 2008 de 19.536 milhões de euros e os depósitos de clientes eram de 17.265 milhões de euros.
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