Notícia
Banco Central do Brasil resiste a pressão de Lula e mantém taxa de juro
O Banco Central tomou a decisão por unanimidade e citou em comunicado um cenário externo "adverso", marcado pela "incerteza" em torno da política monetária da Reserva Federal norte-americana.
01 de Agosto de 2024 às 00:24
O Banco Central do Brasil manteve a taxa básica de juros em 10,50% ao ano, em linha com a decisão tomada na reunião de junho, quando interrompeu uma série de sete cortes consecutivos, apesar das críticas do Presidente brasileiro.
O Banco Central tomou a decisão por unanimidade e citou em comunicado um cenário externo "adverso", marcado pela "incerteza" em torno da política monetária da Reserva Federal norte-americana, que na quarta-feira manteve a taxa de juro estável, mas mostrou-se aberta a cortes num futuro próximo.
No cenário interno, a instituição apontou para um dinamismo económico superior ao esperado e à inflação que abrandou nos últimos meses.
As suas projeções de inflação para 2024 e 2025 são de 4,1% e 4%, respetivamente.
Quanto à política orçamental do Governo brasileiro, o banco central sublinhou a importância de esta ser "credível" e "empenhada" na sustentabilidade da dívida, a fim de contribuir para a estabilização dos preços.
Para as próximas reuniões, a direção da instituição avisou que a política monetária deverá seguir uma linha similar.
Depois de o Banco Central ter decidido, em junho, não baixar a taxa de juro, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, atacou o diretor da instituição monetária, Roberto Campos Neto, que acusou de ser um "adversário político".
Além disso, o Presidente brasileiro disse que o substituto de Campos Neto, que termina seu mandato no final deste ano, vai normalizar a economia, cujo crescimento modesto Lula da Silva atribui às altas taxas de juros.
O Banco Central tomou a decisão por unanimidade e citou em comunicado um cenário externo "adverso", marcado pela "incerteza" em torno da política monetária da Reserva Federal norte-americana, que na quarta-feira manteve a taxa de juro estável, mas mostrou-se aberta a cortes num futuro próximo.
As suas projeções de inflação para 2024 e 2025 são de 4,1% e 4%, respetivamente.
Quanto à política orçamental do Governo brasileiro, o banco central sublinhou a importância de esta ser "credível" e "empenhada" na sustentabilidade da dívida, a fim de contribuir para a estabilização dos preços.
Para as próximas reuniões, a direção da instituição avisou que a política monetária deverá seguir uma linha similar.
Depois de o Banco Central ter decidido, em junho, não baixar a taxa de juro, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, atacou o diretor da instituição monetária, Roberto Campos Neto, que acusou de ser um "adversário político".
Além disso, o Presidente brasileiro disse que o substituto de Campos Neto, que termina seu mandato no final deste ano, vai normalizar a economia, cujo crescimento modesto Lula da Silva atribui às altas taxas de juros.