A atividade económica em Portugal, um dos indicadores que mede o pulso à economia do país, caiu ligeiramente em setembro deste ano para 1,8%, depois de se ter fixado nos 1,9% no mês anterior, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), nesta quarta-feira, dia 20 de novembro.

Depois de ter subido para 2,7% em janeiro deste ano, a variação mais alta atingida em 2019, o indicador assumiu uma tendência descente até junho (mês em que registou 1,8%) e voltou a subir no mês seguinte. Setembro marca o regresso às quedas. 

O INE adiantou ainda que o indicador qualitativo de consumo, baseado nas opiniões dos empresários do comércio a retalho estabilizou em outubro nos 2,4%, após ter aumentado em setembro.

Segundo a Síntese Económica de Conjuntura divulgada pelo INE, não foi só a atividade económica que sofreu um ligeiro abrandamento: também o clima económico sofreu uma queda em outubro para os 2,1%, de 2,2% em setembro e manteve a tendência de abrandamento iniciada em julho deste ano. 

A contribuir para este abrandamento do clima económico estão as quedas na confiança do setor da indústria transformadora e do comércio, que ofuscaram as melhorias sentidas na construção e obras públicas e nos serviços.