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António Costa apela ao dever cívico de recolher domiciliário

O primeiro-ministro alertou que as novas medidas adoptadas, como o fecho das escolas, são “suplementares” às existentes. Por isso, as medidas de teletrabalho e recolher domiciliário não devem ser “descuradas”.

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21 de Janeiro de 2021 às 15:32
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António Costa apelou ao dever cívico de cumprir o recolher domiciliário, o teletrabalho bem como todas as medidas de proteção individual para travar a propagação do vírus, nomeadamente da nova variante britânica. 

"Face à estirpe e velocidade de propagação, manda o princípio da precaução que avancemos com a interrupção de todas as atividades lectivas", será compensada no calendário escolar posteriormente, disse o primeiro-ministro, sublinhando, contudo, que as medidas apresentadas hoje do fecho das escolas "são suplementares, e não substitutivas" do cumprimento das restantes regras. 

Durante a apresentação das conclusões do conselho de ministros extraordinário que decorreu esta quinta-feira,  António Costa referiu ainda que as escolas "não foram nem são o principal foco de transmissão". Por isso, "não é por estarem encerradas para proteção dos alunos, dos professores e do pessoal não docente que o conjunto de medidas de limitação de circulação, de recolhimento domiciliário, de teletrabalho obrigatório, e medidas de proteção individual devem ser descuradas". 

Questionado sobre a posição de Portugal sobre novo encerramento e fronteiras interna na União Europeia, o primeiro-ministro respondeu apenas que "está convocado um conselho extraordinário da União Europeia para logo, às 17h. Não vou antecipar agora o que iremos decidir logo à tarde".

O primeiro-ministro salientou que até ao momento nenhum dos epidemiologistas em contacto com o Governo foi capaz de estimar quando se inverterá a atual trajetória de aumento do número de contágios com o novo coronavírus.

"Até agora, nenhum dos epidemiologistas identificou qual é o ponto estimado para inversão [do crescimento de contágios] desta nova estirpe", afirmou António Costa no final do Conselho de Ministros, após ter anunciado "medidas suplementares" de combate à covid-19, com incidência nas escolas, centros de formação profissional e prazos não urgentes do funcionamento de tribunais.

O primeiro-ministro adiantou que todo o quadro de medidas "suplementares" de combate à covid-19 hoje adotadas será reavaliado pelo Governo dentro de 15 dias. "Todas as medidas têm um prazo de vigência de 15 dias, embora, na próxima semana, haja uma reavaliação do estado de emergência, que termina [dia 30]. Estas medidas serão reavaliadas dentro de 15 dias e diariamente iremos acompanhar a evolução da chamada estirpe britânica em termos de prevalência na sociedade" declarou.

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