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Ana Paula Vitorino: "O país fez um investimento de 1.500 milhões" no mar
A ministra do Mar, que está de saída do Governo, garante que o peso da Economia do Mar na economia nacional duplicou nesta legislatura. Além do investimento feito nesta legislatura, Ana Paula Vitorino salienta os 1.600 milhões que deixa assegurados para Sines.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, salientou esta sexta-feira, numa mensagem enviada antes de deixar as funções, que nos últimos anos "o país fez um investimento, público e privado, de 1.500 milhões de euros", tendo ainda deixado "assegurados mais 1.600 milhões de euros decorrentes dos projetos de Sines".
De acordo com a responsável, "o peso da Economia do Mar na economia nacional duplicou nesta legislatura, estimando-se que atinja 5% do VAB em 2019".
Ana Paula Vitorino, que será substituída na pasta por Ricardo Serrão Santos, salientou na mesma mensagem que o Governo de que fez parte estabeleceu como prioridade da sua atuação o Mar, que viu criado um Ministério em novembro de 2015.
"Pela primeira vez em Portugal se tomou verdadeira consciência, a nível governativo, que a governação do Oceano tem que obrigatoriamente ser global e integrada e que a sua verdadeira riqueza passa antes de tudo pela preservação e recuperação do seu potencial natural", salienta a governante, lembrando que "não há Planeta B e o combate às alterações climáticas passa incontornavelmente pelo Oceano".
Ana Paula Vitorino frisa ainda que "o Oceano é apenas um a sua governação deverá ser global e integrada, devendo ser suportada numa abordagem de colaboração internacional. Problemas globais exigem soluções globais".
Entre as várias iniciativas que descreve, Ana Paula Vitorino refere estar em curso a instalação de um gabinete em Portugal para implementar esta década de iniciativas sobre ciências e tecnologias do Mar.
A ainda ministra elenca ainda as várias medidas desenvolvidas pelo seu gabinete, desde a simplificação e digitalização de procedimentos à concretização de investimento público e privado na indústria do pescado e em infraestruturas portuárias.
"Temos hoje um Mar mais seguro e mais valorizado", garante.