Notícia
Amnistia Internacional condena incidentes e quer rápido apuramento da actuação da PSP
A Amnistia Internacional (AI) condenou hoje os incidentes registados durante a manifestação de quinta-feira e apelou ao ministro da Administração Interna para que seja apurada "com a maior brevidade possível" a actuação da PSP.
23 de Março de 2012 às 19:01
A Amnistia Internacional (AI) condenou hoje os incidentes registados durante a manifestação de quinta-feira e apelou ao ministro da Administração Interna para que seja apurada "com a maior brevidade possível" a actuação da PSP.
Numa carta enviada ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e ao director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, a AI considera "preocupante o uso da força por parte de alguns agentes da PSP" e "francamente desproporcional em relação à actuação dos manifestantes".
A AI sublinha também que a actuação da polícia merece "forte reprovação quando está em causa o trabalho de jornalistas".
"Também na cidade do Porto, e segundo a informação veiculada pelos órgãos de comunicação social, várias pessoas foram agredidas por agentes da PSP na Praça Carlos Alberto, pouco depois de o primeiro-ministro ter sido recebido por manifestantes em protesto na reitoria da universidade. Os relatos referem inclusive a presença de agentes da PSP à paisana", escreve ainda a AI, na missiva.
Também a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) repudia "a clara repressão policial exercida por elementos da PSP sobre manifestantes e jornalistas que somente estavam a exercer um direito constitucionalmente garantido", adiantando que "é com muita apreensão" que constata que este tipo de acontecimento se tem repetido nos últimos tempos.
"Num contexto em que as medidas impostas pelo Governo e pela 'troika' representam um forte ataque aos direitos fundamentais dos trabalhadores e empobrecendo o país e a maioria da sua população, este tipo de repressão tem um significado social e político inaceitável", adianta a UMAR, num comunicado, exigindo que sejam apuradas as responsabilidades.
Dois jornalistas, um da agência Lusa e outra da Agência France Press, ficaram feridos na quinta-feira em incidentes com as forças policiais, no Chiado, em Lisboa, enquanto recolhiam imagens da manifestação organizada pela Plataforma 15 de Outubro, no âmbito da greve geral convocada pela CGTP.
Numa carta enviada ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e ao director nacional da PSP, Paulo Valente Gomes, a AI considera "preocupante o uso da força por parte de alguns agentes da PSP" e "francamente desproporcional em relação à actuação dos manifestantes".
"Também na cidade do Porto, e segundo a informação veiculada pelos órgãos de comunicação social, várias pessoas foram agredidas por agentes da PSP na Praça Carlos Alberto, pouco depois de o primeiro-ministro ter sido recebido por manifestantes em protesto na reitoria da universidade. Os relatos referem inclusive a presença de agentes da PSP à paisana", escreve ainda a AI, na missiva.
Também a União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) repudia "a clara repressão policial exercida por elementos da PSP sobre manifestantes e jornalistas que somente estavam a exercer um direito constitucionalmente garantido", adiantando que "é com muita apreensão" que constata que este tipo de acontecimento se tem repetido nos últimos tempos.
"Num contexto em que as medidas impostas pelo Governo e pela 'troika' representam um forte ataque aos direitos fundamentais dos trabalhadores e empobrecendo o país e a maioria da sua população, este tipo de repressão tem um significado social e político inaceitável", adianta a UMAR, num comunicado, exigindo que sejam apuradas as responsabilidades.
Dois jornalistas, um da agência Lusa e outra da Agência France Press, ficaram feridos na quinta-feira em incidentes com as forças policiais, no Chiado, em Lisboa, enquanto recolhiam imagens da manifestação organizada pela Plataforma 15 de Outubro, no âmbito da greve geral convocada pela CGTP.