Notícia
Alemanha a votos para decidir sucessor de Merkel
As urnas já estão abertas na Alemanha e a nação decide quem irá suceder no cargo à chanceler Angela Merkel, que ocupou o lugar durante 16 anos.
26 de Setembro de 2021 às 12:03
São 60 milhões os alemães em condições de participarem como eleitores neste ato eleitoral. É esperado que a participação seja elevada, segundo a imprensa internacional.
Este sábado, na reta final da campanha, as sondagens colocavam o social-democrata (SPD) Olaf Scholz à fente de Armin Laschet, da CDU, mas por uma margem mais reduzida do que nos dias anteriores.
Os Verdes, com Annalena Baerbock à cabeça, chegaram a liderar as intenções de voto, há uns meses, mas foram-se afastando na liderança das sondagens na reta final da corrida, posicionando-se como a terceira força política mais votada. Ainda assim, é provável que entrem para o governo alemão, por força de uma coligação, pela primeira vez desde 2005.
O fim da era Merkel na Alemanha deixa o futuro mais incerto, tornando o resultado destas eleições no país mais voláteis e imprevisíveis. Daí que esta corrida para escolher o próximo chanceler seja concorrida, esperando-se uma elevada participação face aos muitos alemães que este sábado reconheciam estar ainda indecisos.
Frank-Walter Steinmeier, Presidente alemão, já reconheceu que a Alemanha enfrenta "uma transição política", por isso desafiou os cidadãos a usarem o seu voto para determinar "como o país continuará a lidar, simultaneamente, com as pequenas e grandes questões do seu tempo".
"A democracia assenta na intervenção e participação. Aqueles que participarem serão ouvidos. Os que não votarem estão a permitem as outros que decidam por si", escreveu o Steinmeier num artigo de opinião publicado para o jornal "Bild am Sontag".
As urnas na Alemanha estão abertas em 88 mil secções de voto até 17h00 (hora em Portugal). As primeiras projeções à boca das urnas serão publicadas logo após o encerramento.
Este sábado, na reta final da campanha, as sondagens colocavam o social-democrata (SPD) Olaf Scholz à fente de Armin Laschet, da CDU, mas por uma margem mais reduzida do que nos dias anteriores.
O fim da era Merkel na Alemanha deixa o futuro mais incerto, tornando o resultado destas eleições no país mais voláteis e imprevisíveis. Daí que esta corrida para escolher o próximo chanceler seja concorrida, esperando-se uma elevada participação face aos muitos alemães que este sábado reconheciam estar ainda indecisos.
Frank-Walter Steinmeier, Presidente alemão, já reconheceu que a Alemanha enfrenta "uma transição política", por isso desafiou os cidadãos a usarem o seu voto para determinar "como o país continuará a lidar, simultaneamente, com as pequenas e grandes questões do seu tempo".
"A democracia assenta na intervenção e participação. Aqueles que participarem serão ouvidos. Os que não votarem estão a permitem as outros que decidam por si", escreveu o Steinmeier num artigo de opinião publicado para o jornal "Bild am Sontag".
As urnas na Alemanha estão abertas em 88 mil secções de voto até 17h00 (hora em Portugal). As primeiras projeções à boca das urnas serão publicadas logo após o encerramento.
