Notícia
Acordo europeu pode levar à emissão conjunta de obrigações
Um membro sénior do partido de Angela Merkel disse que o acordo a que chegaram hoje os líderes dos países da Zona Euro poderá permitir a emissão de dívida pública conjunta.
09 de Dezembro de 2011 às 17:35
A hipótese foi considerada por Elmar Brok, deputado e colega de partido de Angela Merkel na União Democrata Cristã, enquanto se dirigia hoje ao Parlamento Europeu.
"Podemos ter mais regras e mais instrumentos para uma responsabilização comum se tivermos uma maior confiança de que todas as partes cumprem as regras", disse o deputado.
Com acordo desta manhã existe um "enquadramento legal em que isso pode ser discutido e posto em prática", frisou.
Angela Merkel e o presidente da França, Nicolas Sarkozy têm vindo a rejeitar a emissão de dívida pública comum pelos países da Zona Euro, tendo recusado esta hipótese no dia 5 de Dezembro pela última vez, recorda a Bloomberg. No entanto, os dois países têm sempre reforçado a importância de uma maior união orçamental e esse objectivo pode ter sido conseguido na cimeira que terminou hoje.
Também Jean-Claude Juncker se pronunciou acerca desta solução de financiamento. O primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo disse à imprensa que estava "satisfeito por a questão das obrigações comuns não estar completamente fora de questão".
"Podemos ter mais regras e mais instrumentos para uma responsabilização comum se tivermos uma maior confiança de que todas as partes cumprem as regras", disse o deputado.
Angela Merkel e o presidente da França, Nicolas Sarkozy têm vindo a rejeitar a emissão de dívida pública comum pelos países da Zona Euro, tendo recusado esta hipótese no dia 5 de Dezembro pela última vez, recorda a Bloomberg. No entanto, os dois países têm sempre reforçado a importância de uma maior união orçamental e esse objectivo pode ter sido conseguido na cimeira que terminou hoje.
Também Jean-Claude Juncker se pronunciou acerca desta solução de financiamento. O primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo disse à imprensa que estava "satisfeito por a questão das obrigações comuns não estar completamente fora de questão".