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O dia num minuto: Carlos Costa, sob pressão, António Costa alvo de críticas e a ajuda dos refugiados à Alemanha

O BCE e o Governo distanciam-se de Carlos Costa a propósito do Novo Banco. Passos Coelho critica António Costa. Portugal volta a falar de parceria estratégica com Angola e os refugiados vão ajudar o PIB alemão.

Bruno Simão/Negócios
13 de Janeiro de 2016 às 20:00
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BCE e Governo distanciam-se de Carlos Costa. O Banco Central Europeu "não exigiu nem aprovou" a decisão do Banco de Portugal de reenviar para o BES cerca de 2.000 milhões de dívida sénior que estava no Novo Banco e que permitiu recapitalizar esta instituição, adiantou o supervisor europeu à Reuters. "A decisão do Banco de Portugal de capitalizar o Novo Banco com recurso a alguns obrigacionistas foi tomada exclusivamente pelo Banco de Portugal debaixo dos seus poderes de autoridade nacional de resolução. O BCE não exigiu nem aprovou uma medida de capitalização interna com recurso a obrigacionistas seniores", refere a declaração do BCE. O distanciamento do BCE face à decisão de entidade liderada por Carlos Costa surge no mesmo dia em que se ficou a saber que o Governo foi contra a opção do Banco de Portugal para reforçar a solidez do Novo Banco.


Centeno e Costa vão explicar caso Banif.
 O ministro das Finanças, Mário Centeno, e o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, vão ser ouvidos no Parlamento para darem explicações sobre o Banif. A "urgência" do requerimento faz com que estas audições ocorram antes, e de forma autónoma, da comissão parlamentar de inquérito à intervenção estatal no banco do Funchal, que será votada na próxima semana. A comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa aprovou, por unanimidade, a proposta do Partido Social Democrata (PSD) em que era solicitada a "audição urgente" a Mário Centeno "sobre notícias recentes relacionadas com o processo de resolução e venda do Banif", avançou a agência Lusa. 


Greve na Função Pública vai em frente.
A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, reiterou esta quarta-feira, 13 de Janeiro, à entrada para a primeira reunião com o ministro das Finanças, que a greve prevista para dia 29 de Janeiro se manterá caso o Governo não antecipe a entrada em vigor das 35 horas. O projecto do PS prevê que o diploma entre em vigor a 1 de Julho, além de ainda estabelecer uma regulamentação que pode demorar até 90 dias. "Quando marcamos a greve é para fazermos a greve. E se os objectivos não forem cumpridos naturalmente que ela se faz", disse Ana Avoila.


Passos e os maus sinais de Costa.
A reversão das concessões dos transportes em Lisboa e Porto, a "ameaça velada feita sobre uma eventual nacionalização" na TAP e a solução adoptada na capitalização do Novo Banco, que "será paga a preço de ouro pelo sistema financeiro". Estes são as decisões apontadas por Pedro Passos Coelho para acusar o Executivo de António Costa de não estar a "preservar a confiança dos investidores externos" em Portugal. Em entrevista à Rádio Renascença, o ex-primeiro-ministro acredita que o custo estimado para o Banif está inflacionado e que a reversão de medidas do anterior Governo é "uma missão que se esgotará dentro de pouco tempo".

 

Portugal volta a falar de parceria estratégica com Angola. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, avançou esta quarta-feira que o programa estratégico de cooperação entre Portugal e Angola "está pronto, tecnicamente concluído" e que "precisa apenas de assinatura". "Compete neste caso às autoridades angolanas definirem uma data, visto que a assinatura será em Lisboa. Quando o Ministério das Relações Exteriores assim o entender, estamos, do lado português, prontos para assinar a qualquer momento o programa estratégico de cooperação", acrescentou o governante, à margem de uma iniciativa do INOV Contacto 2016, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, em Lisboa.

Refugiados podem ajudar PIB alemão. A chegada massiva de refugiados e migrantes à Europa é um dos maiores desafios que a região enfrenta, actualmente. Contudo, se a integração das pessoas for bem-sucedida, estas poderão constituir um novo impulso para a economia europeia. Quem o diz é o Deutsche Bank, que acredita que os refugiados podem contribuir para uma subida até 1,5% do PIB alemão nos próximos cinco anos. Tendo em conta que o PIB da Alemanha rondou os 3,5 mil milhões de euros no final de 2014, o impulso dado pelos migrantes que chegaram – e vão continuar a chegar ao país – poderá traduzir-se num máximo de 52,5 mil milhões de euros.

Telefónica paga 2,4 mil milhões para ter futebol.Telefónica acordou pagar ao grupo Mediaproduction SLU (Mediapro) um total de 2,4 mil milhões de euros para poder transmitir na sua plataforma as principais competições futebolísticas espanholas (Liga, Taça do Rei e Segunda Divisão) e as duas principais competições de clubes da UEFA (Liga dos Campeões e Liga Europa). Este acordo permitirá à Telefónica transmitir o canal temático pago BeIN Sports LaLiga e difundir o também canal temático pago BeIN Sports, que em Espanha detém os direitos sobre as duas principais competições de clubes da UEFA (Liga dos Campeões e Liga Europa), detidos pela Mediapro.


Sim, o seu patrão pode espiar as a suas mensagens. Sim, o seu patrão pode de ler as mensagens que envia no horário de trabalho, incluindo as que troca com os seus entes queridos. Esta foi, pelo menos, a determinação do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos no caso levantado por um indivíduo romeno despedido depois do empregador espiar o seu chat do Yahoo. "Não deixa de ser razoável se um empregador desejar verificar se os empregados estão a cumprir as funções para as quais foram contratados durante o horário de trabalho", determinou o tribunal de Estrasburgo, França, esta terça-feira. "Esta decisão é significativa para vários países europeus", na medida em que torna legal que as comunicações pessoais realizadas no local de trabalho possam influenciar as decisões do empregador, explica Michael Burd, chefe-adjunto dos recursos humanos da Lewis Silkin, citado pela Bloomberg.


A volatilidade das bolsas vai continuar?
Patrícia Abreu, jornalista do Negócios, antecipa o que pode ser 2016 nos mercados accionistas, que arrancaram o ano em queda. Há analistas optimistas, há outros pessimistas. Veja o vídeo.

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