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A semana em 5 minutos: A França em guerra, as audições do Presidente e a sobretaxa que afinal é 0%

Os atentados de Paris dominaram a actualidade internacional. Em Portugal o Presidente da República ouviu banqueiros, economistas e políticos. Na Bolsa os CTT e a Galp Energia estiveram em queda.

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Negócios 21 de Novembro de 2015 às 09:30
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SEGUNDA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO

 

Costa esteve reunido com banqueiros. O líder do PS reuniu-se com os presidentes dos principais bancos portugueses. O encontro decorreu durante um almoço no Hotel Ritz, em Lisboa, e serviu para António Costa ficar a par dos principais desafios de curto e médio prazo que se colocam ao sector financeiro, bem como conhecer a situação financeira das grandes instituições.A reunião conjunta com os vários banqueiros acontece depois de terem sido promovidas conversas informais entre os presidentes de alguns dos maiores bancos do país com António Costa. No almoço desta segunda-feira, marcaram presença José de Matos, presidente da CGD; Nuno Amado, do BCP; Eduardo Stock da Cunha, do Novo Banco; Fernando Ulrich, do BPI, além de José Carlos Sítima, administrador do Santander e próximo de António Costa.

Cavaco lembra que esteve cinco meses em gestão. O Presidente da República recordou, na Ribeira Brava, na Madeira, que enquanto primeiro-ministro esteve cinco meses em gestão e aconselhou a que se verifique o que aconteceu nos dois casos de crises políticas anteriores, em 1987 e 2011. Questionado se não considera urgente que decida sobre a crise política, o chefe de Estado recomendou que se verifique o que aconteceu em casos anteriores: "vá ver nos dois casos de crises anteriores que aconteceram - [um foi em 1987 e outro em 2011] - quantos dias esteve o Governo em gestão, o que é que fez o Presidente da República de então e quais foram as medidas importantes que esse Governo de gestão teve que tomar".

"A França está em guerra". O presidente francês, François Hollande, prometeu que a França utilizará "toda a força no combate a estes terroristas". Num discurso marcado pela consternação, Hollande elogiou os valores da República francesa, um "país de liberdade", e prometeu uma resposta aos jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico lembrando que "a democracia francesa já venceu adversários mais difíceis". Para Hollande a situação é grave e o diagnóstico imediato: "A França está em guerra". Reiterando que "o que aconteceu na sexta-feira é um acto de guerra e uma agressão contra o nosso país e os nossos valores", o chefe de Estado francês prometeu recorrer "a toda a força no combate a estes terroristas".
               No rescaldo dos ataques terroristas, Hollande prometeu recorrer a toda a força no combate aos terroristas. 

Marriot vai comprar a Starwood. As cadeias de hotéis norte-americanas Marriott e Starwood anunciaram uma fusão, com o grupo Marriott a comprar a Starwood por 12,2 mil milhões de dólares (11,3 mil milhões de euros), ou seja, dois dólares por acção. De acordo com a Bloomberg, também o grupo hoteleiro Hyatt estava interessado na compra da Starwood Hotels, cujo grupo inclui hotéis como o Westin, o The W e o Sheraton, mas foi ultrapassado pelo Marriott. Com a compra do Starwood Hotels, o Marriott vai operar um total de 5.500 hotéis com capacidade para 1,1 milhões de quartos em todo o mundo.

 

Mais impostos em vez de cortes nas pensões. Entre aumentar as contribuições sociais e cortar pensões, os portugueses favorecem a primeira opção, conclui um estudo da McKinsey. Segundo o inquérito feito em Portugal a duas mil pessoas com mais de 18 anos, esta escolha mantém-se mesmo entre a população que ainda está a trabalhar. O debate é bastante actual em Portugal.
O grupo Marriot vai pagar 11,3 milhões de euros pela Starwood, detentora de marcas como a Westin.


Juros da dívida baixam. Os juros da dívida portuguesa desceram esta segunda-feira, 16 de Novembro, depois de a DBRS ter mantido o "rating" para Portugal na passada sexta-feira. A "yield" associada à dívida a dois anos caiu 6,0 pontos base para 0,159%, enquanto os juros das obrigações a dez anos aliviaram 7,7 pontos base para 2,678%. Contudo, a "yield" chegou a negociar em 2,660%, o valor mais baixo desde 6 de Novembro.


Portugueses vão gastar menos no Natal. Uma verba de 143 euros em presentes, outros 118 euros em alimentação e bebidas e 54 euros em socialização – um total de 315 euros por lar é o que as famílias portuguesas prevêem gastar a celebrar o Natal de 2015, segundo as conclusões do Estudo de Natal 2015 da Deloitte. A confirmar-se as expectativas reveladas no inquérito da consultora, o valor global representará "menos 5,6% face ao ano anterior", o que a Deloitte conclui ser a demonstração de "elevada prudência na alocação" do orçamento das famílias portuguesas "para a quadra natalícia".

 

TERÇA-FEIRA, 17 DE NOVEMBRO

 

Passos e Portas reflectem com constitucionalistas. Depois de ter lançado a sugestão de alterações à Constituição para permitir a realização de eleições antecipadas em Portugal devido à actual crise política, Passos Coelho decidiu manter o assunto na agenda, tendo promovido um encontro com juristas e constitucionalistas no Hotel Tivoli, em Lisboa. Numa reunião que contou com a presença de Paulo Portas, os dois líderes ouviram a opinião de cerca de 30 especialistas, sobretudo ligados ao PSD e CDS, como o antigo presidente do Tribunal Constitucional, José Manuel Cardoso da Costa. No final da reunião, o social-democrata José Matos Correia, pouco revelou sobre o conteúdo da reunião, adiantando que os dois partidos estão a ouvir opiniões e a reflectir sobre a actual situação política, que consideram ser "uma crise política sem precedentes" e um "novo quadro político-constitucional".


Miguel Macedo acusado de quatro crimes. Depois de em Setembro ter sido constituído arguido no caso Vistos Gold, o antigo ministro da Administração Interna foi agora acusado de quatro crimes: três de prevaricação e um de tráfico de influência, uma informação confirmada pela PGR. Em causa estão alegados actos ilícitos que terão favorecido a rede dos Vistos Gold, mas também uma ajuda a um concorrente no concurso de helicópteros Kamov. Paulo Macedo é um dos 21 arguidos acusados pelo DCIAP âmbito da atribuição de Vistos Gold. 
Miguel Macedo, antigo ministro da Administração Interna é um dos 21 arguidos no caso dos vistos gold.

 

Grécia vai receber primeira tranche. A notícia foi avançada logo pela manhã pelo ministro das Finanças grego, Euclid Tsakalotos. Atenas e os credores chegaram a acordo sobre os pontos necessários para desbloquear a primeira tranche do terceiro programa de ajuda, o que permitirá receber 2 mil milhões de euros, bem como cerca de 10 mil milhões de euros para a recapitalização da banca.  A "boa notícia", como a classificou Jeroen Dijsselbloem, foi confirmada pelo presidente do Eurogrupo, dando conta que "a Zona Euro está pronta para pagar essa parcela do empréstimo (…) com a condição de a Grécia aplicar as medidas" com que se comprometeu. 

Bruxelas percebe contexto político em Portugal. Bruxelas baixou o tom sobre a exigência para que Portugal entregue o plano orçamental para 2016. Apesar de ter escrito num comunicado que o documento deveria ser entregue o "mais rapidamente possível", o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici disse compreender o "contexto político complicado" que se vive no País. "Pedimos ao novo Governo português, assim que estiver em funções, que nos faça chegar o seu plano o mais rapidamente possível", declarou Moscovici.

Paris pede ajuda. 
O Governo francês invocou o ponto sétimo do artigo 42 do Tratado de Lisboa para solicitar o auxílio dos restantes Estados-membros da União Europeia no combate ao terrorismo, o que foi aceite por unanimidade por todos os países. "A França pediu ajuda e a Europa unida responde sim", afirmou a Alta Representante para a Política Externa da UE, Federica Mogherini. Ainda antes deste pedido, Paris voltou a bombardear posições do Estado Islâmico no norte da Síria, destruindo um centro de comando e um centro de treino. 

 


QUARTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO

 

Devolução da sobretaxa cai para 0%. As perspectivas de devolução da sobretaxa de IRS voltaram a afundar no mês de Outubro. Os números, a divulgar na próxima semana, indicam que se o ano fechasse agora não haveria qualquer devolução do imposto extraordinário, apurou o Negócios. As Finanças começaram a divulgar as projecções sobre a devolução da sobretaxa de IRS em Julho, por referência ao mês de Junho, apontando na altura para uma devolução potencial de 19%. Um mês depois, o valor cresceu para os 25%, e um mês mais adiante, em Setembro, atingiu o patamar mais alto de sempre: 35%. No final de Outubro, já depois das eleições legislativas, a projecção de devolução da sobretaxa afundou para os 9,7%.


Hollande separa terrorismo do fluxo de refugiados. François Hollande falou perante os mais de mil presidentes de câmara gauleses para notar que os acontecimentos da última madrugada em Saint-Denis, a Norte de Paris, que poderá ter culminado com a morte do alegado cérebro dos ataques em Paris, "confirmam uma vez mais que estamos em guerra". Hollande lamentou haver "quem queria relacionar o fluxo de refugiados com a ameaça terrorista", contudo o governante recorda que "o nosso dever de humanidade em relação aos refugiados não pode perder-se". Assim, "todas as pessoas que tiverem direito a asilo irão tê-lo", assegurou apesar de notar que será necessário um controlo apertado.


O que os banqueiros disseram a Cavaco. "Se, porventura, o Dr. António Costa for indigitado para ser o próximo primeiro-ministro (não faço a menor ideia do que vai acontecer), eu, pessoalmente, confio no Dr. António Costa e no PS e [confio] que terão o sentido de responsabilidade necessário para manter o país num caminho de rigor". A declaração foi feita por Fernando Ulrich, o presidente do BPI, que já havia dito publicamente que votou em Pedro Passos Coelho. Ulrich foi um dos banqueiros ouvidos por Cavaco Silva no âmbito das consultas que o Presidente da República sobre as saídas para esta crise política. Todos eles apelaram ao sentido de responsabilidade e pedem que o novo Governo traga confiança e investimento, mas não revelaram qual a solução que defendem. Cavaco Silva ouviu ainda Nuno Amado (BCP) Stock da Cunha (Novo Banco), Vieira Monteiro (Santander Totta), José de Matos (CGD), José Félix Morgado (Montepio) e Faria de Oliveira (Associação Portuguesa de Bancos).
Fernando Ulrich disse confiar no sentido de responsabilidade do PS e de António Costa.

 

Os candidatos a Presidente e o impasse político. O que disseram os candidatos presidenciais sobre o impasse político que o país atravessa.

Marcelo Rebelo de Sousa: "Penso que todos nós temos a noção de que é fundamental para Portugal que não haja interrupções económicas e financeiras num percurso que se espera positivo. E para isso, o Orçamento de Estado é fundamental; e para isso, naturalmente que a conclusão deste processo de formação de Governo também é fundamental".

Marisa Matias: O calendário do Presidente da República é "um tempo perdido para a democracia e para a economia, em Portugal, e não deixa de ser surpreendente que o senhor Presidente da República, que tem sido tão rápido a executar as funções da Assembleia da República, seja tão lento a executar as suas próprias funções".
Maria de Belém: "Quando exista uma maioria absoluta de apoio parlamentar a um governo cabe ao Presidente aferir da sua sustentação constitucional e proceder à sua consequente designação, sem mais delongas"

 

Portugal emite dívida a juros negativos. Portugal regressou ao mercado para mais um duplo leilão de dívida de curto prazo. O Tesouro português emitiu um total de 1.500 milhões de euros em títulos a seis e 12 meses, tendo conseguido taxas de juro negativas em ambas as maturidades. Foram mesmo as taxas de juro mais baixas de sempre, numa operação em que os investidores aceitaram pagar para financiar Portugal. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) colocou 1.100 milhões de euros em bilhetes do Tesouro (BT) a 12 meses. Títulos que o Tesouro emitiu a uma taxa de juro média de -0,006%. 
               Cristina Casalinho lidera a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

 


QUINTA-FEIRA, 19 de NOVEMBRO

 

Dívida pública em alta, excedente externo também. O Boletim Estatístico do Banco de Portugal trouxe dados mistos sobre a economia nacional. Se por um lado a dívida pública voltou a subir e regressou a níveis superiores a 130% do PIB, por outro o excedente externo continua em alta, tendo atingido 2,2% do PIB nos primeiros nove meses do ano, mais duas décimas do que no mesmo período do ano passado.


Cavaco ouviu economistas. Depois dos banqueiros foi a vez de o Presidente da República ouvir sete economistas, sendo que a maioria criticou o acordo do Partido Socialista com os partidos à esquerda. Vítor Bento disse a Cavaco que a economia precisa de "estabilidade política"; Daniel Bessa criticou a aposta do programa dos socialistas no mercado interno para colocar a economia a crescer;  João Salgueiro defendeu um acordo entre PS e PSD e Bagão Félix considera que o acordo de esquerda "é de curto prazo" e limita-se a desfazer medidas de Passos. Já Teixeira dos Santos defendeu que o próximo Governo deve "manter compromissos com o exterior" e Campos e Cunha pediu "outra calma" aos políticos.

Cavaco Silva quis ouvir a opinião dos economistas antes de tomar uma decisão sobre o impasse político.

 

Bancos internacionais não temem acordo à esquerda. Depois de vários bancos de investimento terem feito comentários a alertar para o possível impacto negativo de Portugal ter um Governo com o apoio dos partidos à esquerda do PS, duas casas de investimento vieram desvalorizar este cenário. O HSBC veio defender que um governo de gestão poderá ter um impacto mais negativo nos juros da dívida do que a indigitação de Costa e a Schroders afirmou que "da última vez que o PS esteve no poder correu tudo bem".

 
Presidenciais já têm data. Cavaco Silva agendou as presidenciais para 24 de Janeiro, uma data muito semelhante às eleições de 2011 (23 de Janeiro). Será assim no quarto domingo de 2015 que vão decorrer as presidenciais que arriscam ser as mais concorridas de sempre, já que foram anunciadas cerca de 20 candidaturas. 


CTT afunda no Dia do Investidor.
 A reacção às novidades reveladas pelos CTT no seu Capital Markets não foi a melhor. As acções afundaram mais de 5% para um mínimo de 10 meses no dia em que a cotada revelou que pretende pagar um dividendo mínimo de 0,47 euros no próximo ano e divulgou mais detalhes sobre o Banco CTT. A empresa liderada por Francisco Lacerda revelou que pretende ter a instituição financeira em 202 lojas até 2016, número que deverá aumentar para 604 em 2018. No prazo a 10 anos estima ter até 10% da quota de mercado no segmento de contas correntes.


Mentor dos atentados morto. As autoridades francesas confirmaram que Abdelhamid Abaaoud, alegado mentor dos atentados terroristas de 13 de Novembro em Paris, foi morto nas operações realizadas a norte da capital do país. O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, revelou que Abdelhamid Abaaoud esteve envolvido em outras quatro tentativas de ataques terroristas que, porém, se saldaram em insucessos. O Parlamento francês deu luz verde à proposta de François Hollande que passa por estender o período de estado de emergência por três meses. No debate parlamentar, o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, alertou para a possibilidade de no futuro os terroristas utilizarem armas químicas e biológicas. 
As autoridades franceses mataram Abdelhamid Abaaoud, alegado mentor dos ataques terroristas a Paris.

 

Mello investe 100 milhões em novo hospital. A José de Mello Saúde vai investir 10 milhões de euros no novo hospital da CUF em Alcântara, que ocupará 75 mil metros quadrados distribuídos por 10 pisos e será inaugurado no segundo semestre de 2018. A unidade substituirá a actual CUF Infante Santo e estará focada nas chamadas "doenças do futuro", apostando em áreas como oncologia, neurociências, cardiovascular ou oftalmologia. No total, a empresa pretende investir 200 milhões de euros até 2018, sendo que metade será então aplicado no novo hospital.

Diamante gigante. A Lucara Diamond anunciou que desenterrou o maior diamante em 100 anos na sua mina no Botswana. Tem 1.111 quilates, o que equivale ao tamanho de uma bola de ténis e provocou uma forte subida nas acções da cotada canadiana, que dispararam 35%.

SEXTA-FEIRA, 20 de NOVEMBRO

Esquerda quer Governo PS, Passos também. Os sete partidos com assento parlamentar foram a Belém dizer ao Presidente da República qual a solução que defendem para a formação do próximo Governo. Sem surpresas, os quatro partidos de esquerda (e também o PAN) exigiram a nomeação de António Costa para primeiro-ministro. O líder do PS argumentou que é necessário um Governo PS "para poupar ao país uma crise desnecessária". Opinião diferente manifestou Paulo Portas, com o líder do CDS a considerar que o PS não cumpriu os pré-requisitos exigidos pelo Presidente. Já o ainda primeiro-ministro considerou que os partidos de esquerda "não podem deixar de assumir a responsabilidade de constituir um novo governo". Espera-se agora uma decisão do Presidente da República, que não tem ainda hora marcada.


António Costa foi a Belém dizer ao Presidente da República que os acordos firmados com as forças à sua esquerda "garantem a existência de um governo do PS" 

Votações no Parlamento. 
Decorreram várias votações no Parlamento. O projecto de lei do Bloco de Esquerda, que permite a adopção por casais do mesmo sexo, foi aprovado, sendo que aos votos dos partidos de esquerda juntaram-se 19 deputados do PSD. Paula Teixeira da Cruz foi uma das deputadas que votou ao lado da esquerda, tendo repetido a opção na alteração à lei de Interrupção Voluntária da Gravidez (IGV), que também foi aprovada com os votos do PS, Bloco de Esquerda, PCP e PAN. Já o projecto de resolução do PSD e do CDS-PP sobre as "orientações fundamentais da política externa portuguesa" também foi aprovado, tendo merecido o voto favorável do PS.

 

Draghi promete fazer "o que for preciso". São cada vez mais fortes os sinais de Mario Draghi sobre a necessidade de o Banco Central Europeu avançar com mais medidas de estímulo. O presidente da autoridade monetária afirmou em Frankfurt que "faremos o que for preciso para fazer crescer a inflação o mais rápido possível". Com a expectativa cada vez mais certa que a 3 de Dezembro o BCE vai avançar com novas medidas de estímulo, as taxas Euribor continuam em queda, tendo fixado novos mínimos de sempre. A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação desceu para -0,024%.

 

Volkswagen reduz investimento. O escândalo de manipulação de emissões poluentes vai obrigar a Volkswagen a reduzir em 8% o seu orçamento anual para investimento. A fabricante de automóveis alemã vai gastar 12 mil milhões de euros em desenvolvimento de veículos, fábricas e tecnologia no próximo ano, um montante que traduz um corte de mil milhões de euros face ao previsto antes. O anúncio foi efectuado após uma reunião da administração da Volkswagen, que além dos cortes anunciou também um investimento de 100 milhões de euros no próximo ano para a investigação na área dos veículos eléctricos e híbridos.

 

Saída da Eni penaliza acções da Galp. Concretizou-se esta sexta-feira a saída definitiva da Eni do capital da Galp Energia, com a petrolífera italiana a vender os 4% que ainda detinha na companhia portuguesa por 325 milhões de euros. Um negócio que põe fim a uma relação de cerca de 10 anos e que começou a ser desfeita desde 2012, ano em que a Eni começou reduzir a posição que atingiu 33,3%. No total a companhia italiana encaixou 3.283 milhões de euros com a venda da posição na Galp Energia. A conclusão deste processo retira um peso sobre as acções da Galp, daí que os analistas considerem que tem um impacto positivo sobre a Galp Energia. Ainda assim os títulos fecharam a sessão em terreno negativo, com uma queda de mais de 5% para 9,553 euros.


Terrorismo no Mali.
 Um ataque terrorista realizado pela Al-Qaeda num hotel de luxo no Mali provocou mais de 20 mortos. Os atacantes, dois dos quais foram mortos, entraram no hotel Radisson Blu aos gritos de "Allahu Akbar" (Alá é Grande) e começaram a disparar armas automáticas, tendo feito reféns as 170 pessoas (140 hóspedes, muitos deles de nacionalidade estrangeira e 30 funcionários). A intervenção das forças militares malianas apoiadas por unidades especiais francesas e norte-americanas permitiu a fuga de cerca de 80 dos reféns a meio do dia, tendo o sequestro terminado pelas 17:30.


Teste à literacia.
 Segundo um estudo da Standard & Poor’s, na literacia financeira Portugal está atrás do Iraque, Chade ou Nigéria. Para saber o seu nível, faça aqui este teste

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