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15 mil espectáculos ao vivo em 2003 geraram receitas de 28,7 milhões

Em 2003 realizaram-se mais de 15 mil sessões de espectáculos ao vivo, com cerca de 4,6 milhões de espectadores. O teatro foi responsável por 60% do total das sessões e 28% dos espectadores.

10 de Novembro de 2004 às 12:05
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Em 2003 realizaram-se mais de 15 mil sessões de espectáculos ao vivo, com cerca de 4,6 milhões de espectadores. O teatro foi responsável por 60% do total das sessões e 28% dos espectadores.

O número de espectáculos ao vivo realizados em Portugal ascendeu às 15.143 sessões, com 4,6 milhões de espectadores. Os bilhetes vendidos foram 2,5 milhões, responsáveis por receitas no valor de 28,7 milhões de euros.

Do total das sessões, 60% correspondem a teatro e 28% dos espectadores, cerca de 1,3 milhões. As receitas provenientes do teatro ascenderam a 7,4 milhões de euros, a um preço médio de 9,4 euros, de acordo com dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os concertos de música ligeira e clássica registaram 2.463 sessões e 1,1 milhões de espectadores, 73% dos quais assistiram a concertos de música ligeira. As receitas em conjunto foram de 6,7 milhões de euros.

Por região, Lisboa e o Norte do país arrecadaram 80% do total das receitas geradas e 69% dos espectadores.

Os museus registaram 8,9 milhões de visitantes, dos quais 20% foram inseridos em grupos escolares. A maior afluência verificou-se nos monumentos musealizados.

Cerca de 20% dos visitantes são estudantes

O estudo realizado teve em consideração 260 museus, onde se observou uma média anual de visitantes, por museus, de 34,3 mil pessoas, em que cerca de 1,8 milhões, ou 20% do total, inseriram-se em visitas escolares.

A maior afluência foi verificada nos «monumentos musealizados», com 27%, seguido dos «jardins zoológicos, botânicos e aquários» com 25% do total. Os museus de arte registaram 14% do total de visitantes.

Relativamente ao acervo, os museus da região de Lisboa tinham 70% do total dos objectos.

As exposições realizadas nas 717 galerias de arte e outros espaços de exposições ascenderam a 5.880, 62% das quais foram individuais. A região de Lisboa foi onde se realizaram mais exposições, com 29% do total, seguida das regiões Norte e Centro, com 25% cada uma.

A pintura foi a área com maior número de obras expostas, responsável por 33% do total. O número total de obras ascendeu aos 231.208.

Foram observadas 1.960 bibliotecas, as quais dispunham 2.603 núcleos de apoio, 3.146 salas de leitura e 103.682 lugares disponíveis, segundo o INE. Os utilizadores registados ascenderam aos 12,8 milhões, e os documentos consultados 17,9 milhões.

As bibliotecas escolares representam 66% do total, com 40% dos documentos existentes e 52% dos utilizadores.

O número de recintos que projectaram filmes foi de 245, com 533 écrans e 118.975 lugares disponíveis, em 2003. As sessões realizadas ascendem às 570 mil, 55% das quais foram nocturnas. O total de espectadores foi de 18,7 milhões. O número de sessões realizadas aumentou face ao ano anterior 12,9%, e o número de espectadores diminuiu 3,9%.

O número de filme exclusivamente portugueses subiu para os 2%, valor que aumenta para 3% quando consideradas as co-produções.

As receitas de bilheteira geradas pelos recintos de cinema atingiram os 74 milhões de euros, mais 1,2% face ao período homólogo, o que corresponde a 4 euros em média por bilhete.

Cerca de 50% das despesas culturais e desportivas das Câmaras vai para o desporto

As despesas das Câmaras Municipais com as actividades culturais e desporto atingiram os 777 milhões de euros, o que representa um aumento de 1,1% face a 2002. Os «jogos e desportos» arrecadaram 49% do valor investido na área. As «publicações e literatura», a «música», as «artes cénicas», as «artes plásticas», o «cinema e fotografia» e a «radiodifusão» representam, no conjunto, 15% do total das despesas culturais.

Por regiões, cerca de 61% do total das despesas foram efectuadas pelas Câmaras das regiões do Norte e do Centro. As regiões do Algarve e Norte foram as autarquias que afectaram uma maior proporção do seu orçamento às actividades culturais e desporto, com 17% e 14%, respectivamente.

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