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Mais de 2.400 palestinianos mortos. Irão deixa aviso

Está em causa uma eventual intervenção direta do Irão ou através do Hezbollah, a milícia que tem base no Líbano.

Israel está a bombardear Gaza antes de invadir o território palestiniano.
Israel está a bombardear Gaza antes de invadir o território palestiniano. Mohammed Saber/ EPA
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Numa altura em que o balanço de mortos vai galopando – ao final da tarde deste domingo, eram já 2.450 vítimas palestinianas no total da semana –, o governo iraniano avisou Israel que, se “as agressões sionistas não pararem, as mãos de todas as partes na região estão no gatilho”.

A possibilidade de o conflito alastrar na região faz disparar ainda mais as sirenes em Washington. Nos últimos dias, os EUA alertaram informalmente o Irão para os riscos de uma escalada, revelou o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, à CBS News.

Está em causa uma eventual intervenção direta do Irão ou através do Hezbollah, a milícia que tem base no Líbano.

Da parte de Israel, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, afirmou que o país não está interessado em abrir uma nova frente de guerra e que, se o Hezbollah não atacar, Israel vai manter como está a situação na fronteira com o Líbano, onde tem havido tiros esporádicos na última semana.

Ainda a norte, noutra fonte de tensão, a artilharia israelita anunciou que atacou a Síria no sábado, após terem soado alertas nos montes Golã, anexados por Israel em 1967.

Desde o surpreendente ataque inicial do Hamas, em que morreram cerca de 1.400 pessoas, os bombardeamentos israelitas já fizeram, pelo menos, 2.450 mortos entre palestinianos e outros 10 mil feridos. Cerca de um milhão de pessoas estão em fuga para o sul da Faixa de Gaza.

Israel prepara-se para uma invasão do território, mas adiou a operação prevista para este domingo, dizendo que quer permitir a fuga de civis. 

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