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Serralves vai ampliar museu com fundos europeus a pagarem 85%
O Norte 2020 aprovou o projeto de financiamento comunitário à ampliação do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, através da construção do “edifício poente”, com assinatura do arquiteto Siza Vieira, num investimento estimado em cinco milhões de euros.
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Meia dúzia de meses depois de ter endereçado à Fundação de Serralves um "aviso-convite" para se candidatar a 4,25 milhões de euros de fundos europeus para a ampliação do Museu de Arte Contemporânea, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) anunciou esta segunda-feira, 13 de setembro, que foi aprovado o projeto de financiamento comunitário a esta obra.
"O financiamento do Norte 2020 (Programa Operacional Regional do Norte) será de quatro milhões e 250 mil euros para um investimento elegível que ascende a cinco milhões de euros. A obra deverá ser executada até junho de 2023", avança a CCDRN, em comunicado.
Em causa está a construção do "edifício poente" do museu, que terá uma área bruta de construção de 4.204 metros quadrados, desenvolvendo-se em três pisos - um dos pisos para reservas e dois expositivos, com salas interligáveis e ajustáveis.
"Com uma volumetria enquadrada no arvoredo envolvente e uma cércea inferior à do edifício atual, e a este ligado por uma galeria elevada, não obstruindo a via existente entre os dois edifícios", garante a CCDRN.
O novo edifício do museu terá a assinatura de Álvaro Siza Vieira, que já foi o autor do projeto do equipamento inaugurado em 1999.
São objetivos do investimento "reforçar a área expositiva do Museu de Serralves, permitindo aumentar e diversificar a oferta museológica e artística existente; dedicar uma ala ao desenvolvimento da coleção da Fundação (que inclui parte do arquivo de Álvaro Siza e o acervo de Manoel de Oliveira, entre muitos outros importantes acervos e coleções) e capacitar as funções de reserva, favorecendo a atração e acolhimento futuro de outros espólios de relevância artística e patrimonial internacional", revela a CCDRN.
"Os benefícios culturais, patrimoniais e artísticos e os impactos turísticos e económicos positivos, à escala regional, estão na base da decisão do financiamento", explica a CCDRN.
Com a criação deste novo edifício, "a Fundação de Serralves espera ver aumentado de forma significativa o número anual de visitantes".