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Serralves vai ampliar museu com fundos europeus a pagarem 85%

O Norte 2020 aprovou o projeto de financiamento comunitário à ampliação do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, através da construção do “edifício poente”, com assinatura do arquiteto Siza Vieira, num investimento estimado em cinco milhões de euros.

13 de Setembro de 2021 às 12:33
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Meia dúzia de meses depois de ter endereçado à Fundação de Serralves um "aviso-convite" para se candidatar a 4,25 milhões de euros de fundos europeus para a ampliação do Museu de Arte Contemporânea, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) anunciou esta segunda-feira, 13 de setembro, que foi aprovado o projeto de financiamento comunitário a esta obra.

 

"O financiamento do Norte 2020 (Programa Operacional Regional do Norte) será de quatro milhões e 250 mil euros para um investimento elegível que ascende a cinco milhões de euros. A obra deverá ser executada até junho de 2023", avança a CCDRN, em comunicado.

 

Em causa está a construção do "edifício poente" do museu, que terá uma área bruta de construção de 4.204 metros quadrados, desenvolvendo-se em três pisos - um dos pisos para reservas e dois expositivos, com salas interligáveis e ajustáveis.

 

"Com uma volumetria enquadrada no arvoredo envolvente e uma cércea inferior à do edifício atual, e a este ligado por uma galeria elevada, não obstruindo a via existente entre os dois edifícios", garante a CCDRN.

 

O novo edifício do museu terá a assinatura de Álvaro Siza Vieira, que já foi o autor do projeto do equipamento inaugurado em 1999.

 

São objetivos do investimento "reforçar a área expositiva do Museu de Serralves, permitindo aumentar e diversificar a oferta museológica e artística existente; dedicar uma ala ao desenvolvimento da coleção da Fundação (que inclui parte do arquivo de Álvaro Siza e o acervo de Manoel de Oliveira, entre muitos outros importantes acervos e coleções) e capacitar as funções de reserva, favorecendo a atração e acolhimento futuro de outros espólios de relevância artística e patrimonial internacional", revela a CCDRN.

 

"Os benefícios culturais, patrimoniais e artísticos e os impactos turísticos e económicos positivos, à escala regional, estão na base da decisão do financiamento", explica a CCDRN.

Com a criação deste novo edifício, "a Fundação de Serralves espera ver aumentado de forma significativa o número anual de visitantes".

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