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Pirâmides egípcias ainda têm segredos por revelar

Uma missão está a fazer novas investigações, com base na temperatura detectada por infra-vermelhos, às pirâmides do Egipto. Pode haver salas ainda não descobertas.

17 de Janeiro de 2016 às 19:04
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O ministro egípcio das Antiguidades afirmou este domingo, 17 de Janeiro, que o projecto de análise das pirâmides através de "scanners" indiciam a descoberta novos "segredos".

Uma missão intitulada ScanPyramids, que junta cientistas egípcios, franceses, canadianos e japoneses, começou a trabalhar a 25 de Outubro, cruzando, de forma inédita, várias tecnologias não invasivas e não destrutivas: análises térmicas por câmaras de infra-vermelhos, radares sofisticados ou cartografias com ajuda de drones. A missão está a fazer o "scan" de quatro pirâmides: Khufu - conhecida como a Grande Pirâmide - Khafre em Gizé e duas em Dahshur: Bent e a pirâmide Vermelha. 

Já a 9 de Novembro, o ministro das Antiguidades, Mamdouh al-Damati, anunciara que a termografia infra-vermelha aplicada à pirâmide de Gizé revelara grandes diferenças de temperatura - até seis graus Celsius - entre diferentes blocos de calcário gigantes contíguos, o que poderia indiciar a presença de salas secretas inexploradas.

Prometeu assim que a monumental pirâmide (com 146 metros de altura) revelará alguns dos mistérios da sua edificação até ao final do programa ScanPyramids, que deverá terminar no final de 2016.

As "anomalias térmicas" importantes revelaram-se sobretudo na face oeste da pirâmide vermelha de Dahchour, a sul do Cairo, e na pirâmide a norte da de Gizé, às portas da capital egípcia, especificou Mathieu Klein, da Universidade Lava do Quebeque, citado pela Lusa..

As diferenças de temperatura importantes entre blocos imediatamente vizinhos pode ser o sinal da existência de uma cavidade, acrescentam os peritos.

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