Notícia
Vacina russa pode vir a ser fabricada em Sintra
A Hikma, com fábrica em Sintra, está na corrida europeia para a fabricação da Sputnik V, que ainda não tem autorização para ser utilizada na Europa. António Costa não vê problema, desde que sejam cumpridos os trâmites.
16 de Abril de 2021 às 12:13
A Hikma, uma das maiores produtoras de medicamentos injetáveis em Portugal, com fábrica em Sintra, pode vir a produzir, pelo menos, parte dos componentes da Sputnik V (a vacina russa). Foi o presidente da câmara de Cascais, Carlos Carreiras, que abriu o diálogo entre a empresa detentora dos direitos de exploração da vacina, o Governo, e empresa com fábrica em Portugal.
Segundo o Público, a fábrica da Hikma foi alvo de obras de expansão em 2019, mas de acordo com o presidente Riad Mishlawi (residente em Cascais), precisaria de adquirir novos equipamentos para conseguir produzir a Sputnik V. Ainda assim, a empresa está "disponível para vir a fazer parte da solução e ajudar Portugal se for essa a vontade do Governo português", embora tenha ainda de adquirir as licenças necessárias junto do Infarmed.
Outro dos entraves à produção da Sputnik V em Portugal é a falta de aprovação por parte da Agência Europeia do Medicamento, que está neste momento a estudar a sua formulação com vista à compra de várias doses, o que permitiria acelerar o processo de vacinação moroso da Europa.
A vacina russa, que utiliza uma tecnologia semelhante à da Janssen e da AstraZeneca, já é produzida na Índia e tem pretendentes à fabricação na Alemanha e Itália, que estão também em negociações. Não são ainda conhecidos casos de coágulos em pessoas que tenham tomado a Sputnik V.
Ao Público, António Costa adianta que foi informado que a empresa "estava em condições de obter licença para a produção de uma vacina" através de Carlos Carreiras. "Por nós, isso não tem problema nenhum, desde que a vacina tenha licença da União Europeia e o local de produção também esteja licenciado", acrescentou.
Segundo o Público, a fábrica da Hikma foi alvo de obras de expansão em 2019, mas de acordo com o presidente Riad Mishlawi (residente em Cascais), precisaria de adquirir novos equipamentos para conseguir produzir a Sputnik V. Ainda assim, a empresa está "disponível para vir a fazer parte da solução e ajudar Portugal se for essa a vontade do Governo português", embora tenha ainda de adquirir as licenças necessárias junto do Infarmed.
A vacina russa, que utiliza uma tecnologia semelhante à da Janssen e da AstraZeneca, já é produzida na Índia e tem pretendentes à fabricação na Alemanha e Itália, que estão também em negociações. Não são ainda conhecidos casos de coágulos em pessoas que tenham tomado a Sputnik V.
Ao Público, António Costa adianta que foi informado que a empresa "estava em condições de obter licença para a produção de uma vacina" através de Carlos Carreiras. "Por nós, isso não tem problema nenhum, desde que a vacina tenha licença da União Europeia e o local de produção também esteja licenciado", acrescentou.