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Vacina da Astrazeneca contra a Covid-19 é "segura e eficaz", diz regulador europeu

Agência Europeia de Medicamentos esclareceu esta quinta-feira que o fármaco deverá continuar a ser utilizado para "proteger todos os cidadãos contra a Covid-19".

Negócios 18 de Março de 2021 às 16:20
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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) confirmou esta quinta-feira em conferência de imprensa que a vacina da Astrazeneca contra a Covid-19 é "segura e eficaz".

Segundo dados revelados na conferência, a vacina da Astrazeneca "é uma opção segura e eficaz para proteger todos os cidadãos contra a Covid-19".

"O Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância chegou a uma clara conclusão na investigação dos casos de coágulos sanguíneos: esta é uma vacina segura e eficaz", declarou a diretora executiva EMA, Emer Cooke, falando em conferência de imprensa.


Depois de uma investigação nos últimos dias dos especialistas do regulador europeu, Emer Cooke garantiu que a administração da vacina da AstraZeneca "não está associada a um aumento do risco de eventos tromboembólicos responsáveis pelos coágulos sanguíneos" nalguns dos vacinados com este fármaco.

"As provas mostram que a eficácia pode até ser mais alta do que a relatada em Estudo", referiu Emer Cooke, presidente e diretora da Agência Europeia de Medicamentos.

"O nosso papel é detetar estes incidentes rapidamente e tentar apurar se estão relacionados com a vacina. Garantimos que todos os casos relatados irão ter a nossa atenção e ser analisados. Mantemo-nos completamente mobilizados neste papel", sublinhou.

A EMA continuará a "informar a população europeia sobre o que precisam de saber sobre a vacina".

Sabine Traus, do comité do PRAC (que analisou os relatórios e informações), aponta que "os benefícios continuam a ser muito maiores que os riscos". "Não encontramos nenhum problema com os lotes da vacina que justificassem os casos de coágulos no sangue relatados. Não encontrámos relação entre coágulos no sangue e esta vacina", atira.

Em "20 milhões de vacinados" foram detetados "pouco mais de 40 casos de coágulos ou episódios trombóticos", sublinha a responsável.
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