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Portugal retoma vacina da AstraZeneca na segunda-feira após "luz verde" do regulador europeu

Depois de três dias de suspensão, a Direção Geral de Saúde (DGS) anuncia agora que a vacina contra a covid-19 da farmacêutica britânica volta a ser autorizada. Hoje, o regulador europeu já tinha dado o seu parecer favorável.

Lusa
18 de Março de 2021 às 19:02
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A Direção Geral de Saúde (DGS) voltou a autorizar a toma da vacina contra a covid-19 produzida pela AstraZeneca em conjunto com a Universidade de Oxford, três dias depois de ter suspendido a sua toma, na sequência de novos relatos de coágulos perigosos na corrente sanguínea relacionados com a vacina. A retoma vai ocorrer a partir da próxima segunda-feira, dia 22 de março.

Rui Ivo, presidente do Infarmed, sublinha que "os benefícios da vacina são claramente superiores a quaisquer riscos", uma mensagem que foi reforçada pelo coordenador da task-force, Henrique Gouveia e Melo, que pretende "recuperar o atraso" que esta suspensão provocou.

Os professores e funcionários das escolas, que iriam ser vacinados com esta vacina este fim de semana, receberão a primeira dose a partir do último fim de semana de março, entre os dias 27 e 28.

A decisão das autoridades de saúde nacionais surgem depois de a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ter confirmado nesta quinta-feira que a vacina da Astrazeneca contra a Covid-19 é "segura e eficaz". Numa conferência de imprensa, a autoridade europeia assegurou que "é uma opção segura e eficaz para proteger todos os cidadãos contra a covid-19".

Depois do anúncio da EMA, vários países do "velho continente" começaram a levantar a suspensão da vacina da AstraZeneca, como foi o caso de Itália, França ou Alemanha.

Emer Cooke, diretora executiva EMA, referiu que "o Comité de Avaliação dos Riscos em Farmacovigilância chegou a uma clara conclusão na investigação dos casos de coágulos sanguíneos: esta é uma vacina segura e eficaz". 

Sabine Traus, do comité do PRAC (que analisou os relatórios e informações), aponta que "os benefícios continuam a ser muito maiores que os riscos". "Não encontramos nenhum problema com os lotes da vacina que justificassem os casos de coágulos no sangue relatados. Não encontrámos relação entre coágulos no sangue e esta vacina", atira.

Em "20 milhões de vacinados" foram detetados "pouco mais de 40 casos de coágulos ou episódios trombóticos", sublinha a responsável.


Na passada segunda-feira, Alemanha, França, Itália, França e Portugal informaram que iriam suspender a administração da vacina para a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica britânica, juntando-se a uma lista de países que incluía Irlanda, Países Baixos, Islândia, Noruega, Bulgária, Luxemburgo, Estónia, Lituânia, Letónia ou Venezuela.  

(Em atualização)
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