A terceira vacina contra a Covid-19 a revelar os seus resultados preliminares foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Apesar de ser a solução com menor eficácia apresentada até à data, promete ainda este ano distribuir 200 milhões de doses por todo o mundo.

Segundo revelou esta segunda-feira (dia 23 de novembro) a executiva de operações, Pam Cheng, até ao final de 2020 serão distribuídas 200 milhões de doses desta terceira vacina. Número que quase triplica no primeiro trimestre do próximo ano, quando existirão 700 milhões de doses desta vacina, segundo apurou a Reuters.

Cheng divulgou que a empresa aguarda agora a aprovação dos reguladores, para começar a ser administrada um pouco por todo o mundo. A executiva adiantou ainda que têm vacinas suficientes para 20 milhões de doses na Grã-Bretanha até ao final deste ano e 70 milhões nos primeiros três meses de 2021.

Estes cálculos têm em conta a utilização de duas doses completas por pessoa, embora os testes tenham demonstrado que existe uma maior eficácia quando a injeção inicial é feita só com meia dose da solução farmacêutica. Caso se aposte nesta segunda opção, o número de vacinações pode duplicar, de acordo com Cheng.

Os números dizem respeito às doses da vacina fabricadas pela AstraZeneca e não têm em conta o fabrico da mesma por parceiros.

A Universidade de Oxford garantiu hoje que a produção da vacina irá progredir rapidamente e alcançar os três biliões de doses já no próximo ano. Antes de ser administrada a solução aguarda ainda a aprovação regulamentar.