Notícia
Um em cada 40 portugueses respondeu 'não' ao SMS de agendamento da vacina contra covid
O coordenador do plano de vacinação contra a covid-19 revelou esta sexta-feira que, no total, 2,5% da população respondeu 'não' à mensagem recebida para agendar a vacina e, quando houve mais filas, 2,7% faltaram à marcação.
23 de Julho de 2021 às 11:26
Henrique Gouveia e Melo, que respondia aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, onde está hoje a ser ouvido sobre o processo de vacinação contra a covid-19, sublinhou ainda que "não há nenhum sintoma de falta de adesão às vacinas, mesmo nas faixas etárias mais novas".
"Não há qualquer preocupação [quanto a esta matéria], mas é preciso estar atento. É um tema importante", afirmou.
Explicou que as autoridades acabaram por também usar este método para avançar com as segundas doses da AstraZeneca quando o intervalo entre doses passou de 12 para oito semanas, uma situação que -- disse -- "não alterou significativamente os agendamentos pois representava uma percentagem ínfima dos agendamentos diários".
"Mesmo nos piores momentos tivemos 7% dos centros de vacinação com mais de uma hora de espera", afirmou.
Explicou, contudo, que como o método Casa Aberta é um pouco desordenado, se pretende ordenar, criando senhas que os centros de vacinação decidem atribuir para a modalidade mais livre de vacinação e que as pessoas podem "captar por telemóvel", aparecendo depois para a vacina.
Sobre a vacinação dos migrantes mais desfavorecidos, Gouveia e Mello disse que os dados de que dispõe apontam para 25.000 vacinados.
"Temos feito o máximo que podemos, acelerando os processos e facilitando o controlo par não os empurra para fora do processo", explicou.