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UE pode deixar americanos de fora quando fronteiras abrirem em julho
Um dos critérios para a circulação que poderá ser avançado é o da reciprocidade, o que significaria que os cidadãos dos Estados Unidos não seriam autorizados a entrar em território europeu.
A União Europeia poderá decidir manter as restrições à entrada de norte-americanos na próxima reunião, onde vão ser discutidos os novos limites à circulação decorrentes da pandemia, avança a Bloomberg, depois do The New York Times ter levantado esta hipótese na terça-feira.
Representantes dos 27 Estados membros vão encontrar-se esta quarta-feira, 24 de junho, para debater os critérios que vão limitar as viagens não-essenciais a partir do dia 1 de julho. Um dos critérios que poderá ser avançado é o da reciprocidade, o que significaria que os cidadãos dos Estados Unidos não seriam autorizados a entrar em território europeu, uma vez que têm em vigor a mesma restrição no sentido contrário.
Os limites atualmente em vigor foram definidos em meados de março e estendidos por três vezes até ao final de junho.
A Europa está a tentar reavivar a economia doméstica com a aproximação do verão e portanto da época alta do turismo, ao mesmo tempo que tenta controlar uma segunda onda de infeções.
O dilema surge numa altura em que o número de casos está a ganhar novas proporções um pouco por todo o mundo. Nos Estados Unidos, o epidemiologista chefe, Anthony Fauci, classificou os recentes aumentos como "perturbadores". A California, o Texas e o Arizona registaram os maiores saltos no número de casos e a taxa de infeção na Florida disparou acima da fasquia de 10%.