Notícia
Sondagem: Costa esteve melhor do que Marcelo e Marta Temido na resposta à pandemia
O primeiro-ministro esteve melhor no combate à pandemia da covid-19 do que a ministra da Saúde e o Presidente da República, conclui uma sondagem da Intercampus. Profissionais de saúde têm a melhor avaliação; a Direção-Geral da Saúde a pior.
Numa sondagem para o Negócios e o Correio da Manhã, a Intercampus pediu aos inquiridos que avaliassem o papel no combate à pandemia de três responsáveis políticos - o primeiro-ministro, o Presidente da República e a ministra da Saúde - duas entidades - a Direção-Geral da Saúde (DGS), o Serviço Nacional de Saúde (SNS) - e aos profissionais de saúde.
Segue-se depois o SNS, com 87,7% dos inquiridos a avaliarem positivamente o sistema público de saúde: 32% das respostas dão mesmo um 'muito bom' aos hospitais e centros de saúde geridos pelo Estado.
Por oposição, a DGS é a entidade com pior avaliação entre os seis 'atores' de combate à pandemia. Um terço (33,4%) dos inquiridos afirmam que a entidade liderada por Graça Freitas esteve 'menos bem' no combate à pandemia. Ainda assim, a maioria avalia de forma positiva a atuação da autoridade de saúde.
Já no que diz respeito aos líderes políticos, o primeiro-ministro lidera, ficando à frente da ministra Marta Temido e de Marcelo Rebelo de Sousa. Apenas 13,4% dos inquiridos avaliam 'menos bem' a atuação de António Costa, enquanto 84,6% dão nota positiva ao chefe do Governo (26,7% dizem mesmo que esteve 'muito bem'). A pandemia parece estar a projetar as intenções de votos no PS.
Por outro lado, a ministra da Saúde é a responsável 'menos bem' avaliada, com 27,4% a dar nota negativa à sua atuação durante a pandemia; 71,5% dão nota positiva a Marta Temido.
O Presidente da República tem 80,5% dos inquiridos a dizer que Marcelo Rebelo de Sousa esteve 'bem' (53,9%) ou 'muito bem' (26,6%) no combate à covid-19. No entanto, 18,2% avaliam a atuação do chefe de Estado como 'menos boa'.
Esmagadora maioria diz que país respondeu bem à crise
O país respondeu bem à crise sanitária da covid-19, considera a esmagadora maioria dos inquiridos da sondagem da Intercampus (86,7%). Apenas 11,1% pensam o contrário, com 2,1% a não responderem.
FICHA TÉCNICA
Objetivo: Sondagem realizada pela INTERCAMPUS para a CMTV/CM e Jornal de Negócios, com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas. Universo: População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental. Amostra: A amostra é constituída por 610 entrevistas, com a seguinte distribuição proporcional por Sexo (292 homens e 318 mulheres), por idade (133 entre os 18 e os 34 anos; 220 entre os 35 e os 54 anos; e 257 com mais de 55 anos) e região (230 no Norte, 144 no Centro, 165 em Lisboa, 45 no Alentejo e 26 no Algarve). Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo / móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2016) da Direção Geral da Administração Interna (DGAI). Recolha da Informação:
A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI. O questionário foi elaborado pela INTERCAMPUS e posteriormente aprovado pelo cliente. A INTERCAMPUS conta com uma equipa de profissionais experimentados que conhecem e respeitam as normas de qualidade da empresa. Estiveram envolvidos 15 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram entre 9 e 13 de junho. Margem de Erro: O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 4,0%. Taxa de Resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 62%.