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Sete concelhos arriscam recuar no desconfinamento já na próxima semana. Veja no mapa como está o seu

Sete concelhos de Portugal continental encontram-se em risco de dar um passo atrás no processo de desconfinamento já na próximas semana. Também Odemira supera o limite de 240 casos por 100 mil habitantes, mas as duas freguesias que concentram a maioria dos casos já recuaram para as regras de 15 de março e vão ter cercas sanitárias. Veja no mapa como está o seu concelho.

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Oito municípios de Portugal continental superam o patamar de 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e, como tal, se se mantiverem nesses níveis na próxima semana darão um passo atrás no desconfinamento, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS).

O concelho com maior incidência é Odemira, com 562 casos por 100 mil residentes entre 14 e 27 de abril. Este município foi alvo de medidas específicas pelo Governo, que identificou as freguesias de São Teotónio e Longueira/Almograve como concentrando a maioria dos casos. Assim, o resto do concelho, o maior de Portugal em termos de área, avança já a 1 de maio para a nova fase de desconfinamento, enquanto estas freguesias voltam às regras que vigoraram de 15 de março a 4 de abril e serão alvo de cercas sanitárias.

Adicionalmente, estão acima do limiar dos 240 casos os concelhos de Cabeceiras de Basto, Aljezur, Resende, Coruche, Tábua, Tabuaço e Paredes. 

Aljezur e Resende vão ter de cumprir as regras da segunda fase do desconfinamento, iniciada a 5 de abril, e arriscam, caso permaneçam acima dos 240 casos recuar para a primeira fase já na próxima semana, uma vez que as reavaliações passarão a ser semanais em vez de quinzenais.

Paredes, que não avança sábado para a nova fase e mantém-se com as restrições que vigoram desde 19 de abril, corre o risco de recuar para a segunda etapa do desconfinamento.

Coruche, Tábua e Tabuaço, por seu turno, poderão ver o avanço para a quarta fase durar apenas uma semana e serem forçados a recuar para as regras de 19 de abril.

Nota ainda para Portimão, que regressará este sábado à primeira fase, que baixou a incidência quase para metade, situando-se agora nos 159 casos por 100 mil habitantes.

Quanto a Carregal do Sal, que fica sujeito às regras de 5 de abril, a incidência também baixou, cifrando-se agora em 151. Caso consiga baixar para um valor inferior a 120, o município poderá voltar a avançar no desconfinamento.


Em risco de verem travada a progressão para novos alívios de restrições, que ainda não foram definidos, estão ainda mais 25 concelhos que se encontram no intervalo entre os 120 e os 240 casos por 100 mil habitantes:

Arganil
Figueiró dos Vinhos
Cinfães
Beja
Oliveira do Hospital
Peniche
Vidigueira
Castelo de Paiva
Fafe
Miranda do Douro
Alijó
Vila Real de Santo António
Lagos
Alpiarça
Lamego
Paços de Ferreira
Penafiel
Valongo
Peso da Régua
Batalha
Póvoa de Lanhoso
Melgaço
Celorico de Basto
Ponte da Barca
Boticas


Paredes é terceiro concelho com mais novos casos, à frente do Porto

Em termos absolutos, nestas duas semanas os dois concelhos com maior número de novos contágios são Lisboa e Sintra, os dois municípios mais populosos do país, com 387 e 254 casos, respetivamente.

Já o concelho de Paredes, que tem 86 mil habitantes, surge na terceira posição, com 210 infeções. 

Este município supera vários concelhos bem mais populosos, como o Porto, Vila Nova de Gaia, Loures ou Cascais.

Pela positiva, verifica-se que um quinto dos 308 concelhos (61) não registou qualquer caso nesta quinzena.



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