Notícia
Remdesivir mais eficaz contra vírus combinado com dois fármacos, diz estudo
Os fármacos dissulfiram, usado no tratamento do alcoolismo crónico, e ebselen, para a depressão, podem inibir efetivamente a replicação do SARS-CoV-2 quando combinados com remdesivir, segundo o estudo de uma equipa de cientistas liderada por Carmay Lim, da Academia Sinica, e Hanna Yuan, do Instituto de Biologia Molecular taiwanês.
13 de Abril de 2021 às 00:04
O tratamento de doentes de covid-19 com remdesivir, combinado com dois fármacos comuns de baixo custo, é mais eficaz a limitar a replicação do vírus, segundo um estudo divulgado pelo instituto científico taiwanês Academia Sinica.
Os fármacos dissulfiram, usado no tratamento do alcoolismo crónico, e ebselen, para a depressão, podem inibir efetivamente a replicação do SARS-CoV-2 quando combinados com remdesivir, segundo o estudo de uma equipa de cientistas liderada por Carmay Lim, da Academia Sinica, e Hanna Yuan, do Instituto de Biologia Molecular taiwanês.
Os resultados de laboratório ainda terão de ser sujeitos a ensaios clínicos, segundo Lim, citada pela agência CNA.
De acordo com um dos investigadores, Chen Ting, está comprovado cientificamente que o remdesivir inibe a replicação do vírus SARS-CoV-2, mas certas "proteínas não estruturais" permitem que o vírus resista ao medicamento, efeito agora inibido com o uso de dissulfiram e ebeselen.
O estudo indica ainda que dissulfiram e ebselen são relativamente baratos e disponíveis, especialmente por países com poucos recursos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.937.355 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.918 pessoas dos 827.765 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Os fármacos dissulfiram, usado no tratamento do alcoolismo crónico, e ebselen, para a depressão, podem inibir efetivamente a replicação do SARS-CoV-2 quando combinados com remdesivir, segundo o estudo de uma equipa de cientistas liderada por Carmay Lim, da Academia Sinica, e Hanna Yuan, do Instituto de Biologia Molecular taiwanês.
De acordo com um dos investigadores, Chen Ting, está comprovado cientificamente que o remdesivir inibe a replicação do vírus SARS-CoV-2, mas certas "proteínas não estruturais" permitem que o vírus resista ao medicamento, efeito agora inibido com o uso de dissulfiram e ebeselen.
O estudo indica ainda que dissulfiram e ebselen são relativamente baratos e disponíveis, especialmente por países com poucos recursos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.937.355 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.918 pessoas dos 827.765 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.