Notícia
PSD volta a insistir num plano para desconfinar por regiões
O líder do PSD lamentou que a falta de planeamento do Governo no desconfinamento e pede um aumento da capacidade de testagem para quando se cumpram os requisitos a definir pelos especialistas
24 de Fevereiro de 2021 às 17:10
À saída da reunião de hoje acerca do Estado de Emergência com o Presidente da República, Rui Rio defendeu a necessidade de um plano para o desconfinamento que "já vem tarde". Para depois de desconfinar, há que preparar um aumento da capacidade de testagem.
O líder do PSD recusa avançar datas para o desconfinamento e admite que "o que interessa não é se é daqui a uma semana ou duas, mas em que circunstâncias". Já essas circunstâncias "devem ser definidas pelos peritos" com base no número de casos diários, internamentos em enfermaria e nas Unidades de Cuidados Intensivos e no R(t). Mas, face às disparidades nacionais, "se todos os indicadores não evoluírem de forma tão positiva como nos últimos dias, o país devera ter um planeamento de desconfinamento por regiões".
"Não podemos ficar numa situação em que não se decide nem se planeia, que é a situação que temos neste momento", acrescenta.
O líder do PSD recusa avançar datas para o desconfinamento e admite que "o que interessa não é se é daqui a uma semana ou duas, mas em que circunstâncias". Já essas circunstâncias "devem ser definidas pelos peritos" com base no número de casos diários, internamentos em enfermaria e nas Unidades de Cuidados Intensivos e no R(t). Mas, face às disparidades nacionais, "se todos os indicadores não evoluírem de forma tão positiva como nos últimos dias, o país devera ter um planeamento de desconfinamento por regiões".
Rui Rio não entende "em que medida têm que ficar regiões fechadas porque outras ainda não conseguiram atingir valores favoráveis" e sugere que caso o país demore a atingir as metas a definir pelos especialistas, o desconfinamento seja feito por distrito ou concelho, mesmo no caso das escolas, que devem abrir portas mais cedo do que os restantes setores.
"Não podemos ficar numa situação em que não se decide nem se planeia, que é a situação que temos neste momento", acrescenta.