Notícia
Portugal entre os países europeus com menos novos casos de covid apesar de ser o oitavo que mais testa
O mais recente relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças mostra que Portugal, a par da Suécia, é o país onde o surto pandémico recua mais depressa com uma quebra de quase 30% de novos infetados nos 14 dias anteriores a 2 de agosto
Apesar de a pandemia continuar a ganhar ritmo na Europa, Portugal está entre o restrito lote de países onde o número de novos casos de covid-19 está a diminuir.
Segundo o último relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla inglesa), divulgado na segunda-feira, Portugal, Suécia, Croácia, Letónia e Eslovénia são os únicos países avaliados em que foram registadas descidas no número de novos infetados pelo novo coronavírus durante os últimos 14 dias contados até ao passado dia 2 de agosto.
Os números revelam que, depois da Suécia e Portugal, também a Croácia, a Letónia e a Eslovénia têm sinal positivo na taxa de incidência nos últimos 14 dias – todos os outros países europeus estão com tendência menos animadora, embora seja preciso ter em conta o efeito-base nesta análise, ou seja, o ponto de partida que no caso de Portugal correspondeu a uma fase de maior contágio no verão, em comparação com outros países.
Portugal e Suécia lideram com descidas superiores a 30% de novos casos por cada 100 mil habitantes considerando um período de 14 dias.
Ainda relativamente ao caso português, o país regista 28,4 novos casos por 100 mil habitante no intervalo temporal considerado, pelo que, apesar da descida observada, continua acima da barreira dos 20 novos infetados, critério que o Reino Unido usou para decidir os países que ficariam de fora da reabertura dos respetivos corredores aéreos.
No polo oposto, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Malta, Roménia e República Checa registaram subidas acima de 30%.
O relatório em causa mede a evolução da pandemia num conjunto de 31 países, os 27 Estados-membros da UE, o Reino Unido, a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein. Destes, 26 registaram aumentos de infetados e apenas os cinco supracitados conseguiram reduzir a quantidade de novos casos.
Ainda de acordo com o relatório elaborado por aquele organismo da UE, a descida alcançada por Portugal ficou sobretudo a dever-se ao comportamento favorável registado nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve.
Segundo o último relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla inglesa), divulgado na segunda-feira, Portugal, Suécia, Croácia, Letónia e Eslovénia são os únicos países avaliados em que foram registadas descidas no número de novos infetados pelo novo coronavírus durante os últimos 14 dias contados até ao passado dia 2 de agosto.
Portugal e Suécia lideram com descidas superiores a 30% de novos casos por cada 100 mil habitantes considerando um período de 14 dias.
Ainda relativamente ao caso português, o país regista 28,4 novos casos por 100 mil habitante no intervalo temporal considerado, pelo que, apesar da descida observada, continua acima da barreira dos 20 novos infetados, critério que o Reino Unido usou para decidir os países que ficariam de fora da reabertura dos respetivos corredores aéreos.
A média europeia fixa-se agora em 21,5 novos casos. Seja como for, Portugal consegue este registo positivo mesmo sendo o oitavo país que mais testa com 923,3 testes feitos por cada 100 mil habitantes.#JustPublished
— ECDC (@ECDC_EU) August 10, 2020
Rapid Risk Assessment on #COVID19 in the EU/EEA/UK – 11th update: resurgence of cases.
"(...) there is a true resurgence in cases in several countries as a result of physical distancing measures being relaxed (...)"
Read the report here: https://t.co/JvI8Xvviig pic.twitter.com/i29cJmGFR1
No polo oposto, Espanha, Luxemburgo, Bélgica, Malta, Roménia e República Checa registaram subidas acima de 30%.
O relatório em causa mede a evolução da pandemia num conjunto de 31 países, os 27 Estados-membros da UE, o Reino Unido, a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein. Destes, 26 registaram aumentos de infetados e apenas os cinco supracitados conseguiram reduzir a quantidade de novos casos.
Ainda de acordo com o relatório elaborado por aquele organismo da UE, a descida alcançada por Portugal ficou sobretudo a dever-se ao comportamento favorável registado nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve.