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Nowo suspende atividade presencial e apela ao setor para seguir exemplo

Para casos de força maior, como quebras de serviço, a Nowo solicita “às autoridades competentes que estes trabalhas sejam tratados como sendo de interesse público”, como acontece com a energia e saneamento.

Bloomberg
19 de Março de 2020 às 12:58
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A Nowo e Oni decidiram suspender todas as atividades presenciais em Portugal de modo, "a antecipar no setor", um conjunto de medidas para "minimizar o risco de contágio para todos os seus colaboradores, clientes e fornecedores". E, face ao atual contexto, "exige que sejam tomadas medidas mais drásticas e transversais a todo o sector das telecomunicações".

Numa nota enviada às redações, o grupo que recentemente foi comprado pela espanhola MásMóvil, refere que nos últimos dias tem "vindo a propor aos restantes operadores a aplicação destas medidas preventivas de forma urgente e por forma a zelar pelo bem-estar de todos". 

"Neste momento difícil que afeta a vida de todos os portugueses e que abrange o mundo inteiro, cabe a cada uma das empresas fazer o seu papel e cumprir com o dever cívico, colaborando e agindo em conformidade com as diretrizes das entidades de saúde pública", começa por explicar a operadora.  Como tal, a Nowo e Oni estão a preparar uma suspensão total das atividades presenciais que não sejam essenciais para a prestação dos serviços de telecomunicações em Portugal". 

As medidas implementadas pelo grupo passam por "suspender a atividade comercial porta a porta, regrar o atendimento das lojas Nowo com horários reduzidos e atendimento fortemente condicionado a regras de saúde sanitária e ainda evitar a deslocação de técnicos a casas particulares e empresas, sendo realizadas visitas somente em casos excecionais de forma a garantir a manutenção e qualidade do serviço prestado, sempre em concordância com o cliente".

Através destas medidas, Arturo Dopico, presidente executivo da Nowo e da Oni, acredita que estão a fazer tudo o que é possível e está ao seu alcance para reduzir ao máximo o risco de contágio e propagação acelerada da covid-19, tal como está a acontecer em países vizinhos. "Esperamos, assim, que o resto do sector nos siga e venha, também, a adotar estas medidas, necessárias para ajudar a evitar mais contágios, ajudando a reduzir os riscos para a população", apela o responsável.

Para casos de força maior, como quebras de serviço que afetem os clientes, a Nowo solicita "às autoridades competentes que estes trabalhos de reparação sejam considerados e tratados como sendo de interesse público, como sucede com a energia, água e saneamento". "As equipas de telecomunicações no terreno deverão estar devidamente credenciadas pelas autoridades para permitir um fácil acesso a áreas classificadas sob quarentena e com entradas de acesso controlado", acrescenta.

O grupo informa ainda que grande parte dos seus trabalhadores  já se encontra em teletrabalho desde o dia 13 de março, "tendo reduzindo-se drasticamente o trabalho presencial em lojas e em ações comerciais e intervenções de equipas no terreno".

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