Notícia
Moderna admite necessidade de uma terceira dose antes do Outono
O CEO da Moderna explicou numa entrevista a um jornal francês que uma terceira dose de vacina contra a covid-19 poderá poupar inúmeras mortes e internamentos. Primeiro os idosos, depois os adultos e até os adolescentes - todos deverão reforçar a imunidade.
24 de Maio de 2021 às 18:36
O CEO da Moderna, Stéphane Bancel admitiu a necessidade de administrar uma terceira dose às pessoas já imunizadas depois do verão. A ideia é evitar uma quarta onda de infeções que possa chegar com a entrada do outono a qualquer custo.
Em declarações ao jornal francês Le Journal du Dimanche o CEO da farmacêutica americana explicou que a estratégia passa por vacinar primeiro os grupos de risco, sobretudo aqueles que vivam em residências para idosos. A terceira dose deverá ser administrada também a adultos e adolescentes no prazo de três meses para que evite "inúmeras mortes e hospitalizações", disse ao jornal francês.
A imunidade criada pela formulação da Moderna está estimada entre um a três anos, mas as várias variantes do vírus que têm sido detetadas em todo o mundo poderão alterar estes cálculos.
Esta não é a primeira vez que uma farmacêutica recomenda uma terceira dose da sua vacina, tendo já sido divulgados vários estudos que a recomendam. Também a Pfizer fez a mesma recomendação face às novas variantes do vírus, um ano depois de completar a imunização com duas doses.
A AstraZeneca é outra das quatro farmacêuticas que pondera a administração de uma terceira dose. Segundo um estudo da Universidade de Oxford, uma terceira ida aos postos de vacinação deve causar anticorpos suficientes para imunizar contra qualquer variante.
Um estudo realizado pelo The New England Journal of Medicine adianta que a segunda dose confere imunidade até cerca de seis meses após a toma, mas acrescenta que uma terceira dose poderá aumentar o número de anticorpos entre 10 a 20 vezes.
O mesmo estudo aborda ainda a hipótese de vacinar a população anualmente, de forma semelhante ao que acontece já com a vacina da gripe. Esta estratégia poderá ser particularmente eficaz contra as mutações que o vírus sofra, já que a fórmula pode ser atualizada com vista a combatê-las.
Em declarações ao jornal francês Le Journal du Dimanche o CEO da farmacêutica americana explicou que a estratégia passa por vacinar primeiro os grupos de risco, sobretudo aqueles que vivam em residências para idosos. A terceira dose deverá ser administrada também a adultos e adolescentes no prazo de três meses para que evite "inúmeras mortes e hospitalizações", disse ao jornal francês.
Esta não é a primeira vez que uma farmacêutica recomenda uma terceira dose da sua vacina, tendo já sido divulgados vários estudos que a recomendam. Também a Pfizer fez a mesma recomendação face às novas variantes do vírus, um ano depois de completar a imunização com duas doses.
A AstraZeneca é outra das quatro farmacêuticas que pondera a administração de uma terceira dose. Segundo um estudo da Universidade de Oxford, uma terceira ida aos postos de vacinação deve causar anticorpos suficientes para imunizar contra qualquer variante.
Um estudo realizado pelo The New England Journal of Medicine adianta que a segunda dose confere imunidade até cerca de seis meses após a toma, mas acrescenta que uma terceira dose poderá aumentar o número de anticorpos entre 10 a 20 vezes.
O mesmo estudo aborda ainda a hipótese de vacinar a população anualmente, de forma semelhante ao que acontece já com a vacina da gripe. Esta estratégia poderá ser particularmente eficaz contra as mutações que o vírus sofra, já que a fórmula pode ser atualizada com vista a combatê-las.