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Milhões de americanos arriscam perder a casa devido à pandemia já no início de 2021

Milhões de americanos receiam ser despejados até ao final deste ano, aumentando o sofrimento infligido pela pandemia de coronavírus que assola os EUA.

5.º Estados Unidos da América (63,4)
Andrew Harrer
29 de Novembro de 2020 às 11:00
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Cerca de 5,8 milhões de adultos nos Estados Unidos dizem que têm uma probabilidade muito grande de enfrentar um despejo ou execução hipotecária nos próximos dois meses, de acordo com uma sondagem concluída a 9 de novembro pelo Censo dos Estados Unidos. Isso representa um terço dos 17,8 milhões de adultos em famílias que estão com atrasos no pagamento de rendas ou hipotecas.

A Lei CARES, de março, permite que os proprietários suspendam os pagamentos de hipotecas durante um máximo de um ano se passarem por dificuldades como resultado da pandemia. Os mutuários que se inscreveram no início do programa podem enfrentar a execução hipotecária em março.

A suspensão temporária dos despejos em todo o país - com o objetivo de conter a propagação do coronavírus - está prevista para terminar a 31 de dezembro. O momento está longe de ser o ideal, dado que milhões de pessoas também perderão os seus benefícios de desemprego no fim do ano sem prorrogação do Congresso.

Aproximadamente metade das famílias que não pagou a renda ou hipoteca no Arkansas, Flórida e Nevada acha que há uma "forte probabilidade" de ser despejado no início de janeiro. Isso equivale a mais de 750.000 casas onde o despejo é a maior preocupação, de acordo com a sondagem.

Por área metropolitana, a ameaça de despejo é mais preocupante na cidade de Nova Iorque, Houston e Atlanta.

O coronavirus, que matou mais de 256.000 americanos até agora, pode provocar outras 30.000 mortes até meados de dezembro, de acordo com as previsões do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças. O modelo mostra os casos semanais e mortes a aumentarem a cada semana no próximo mês, na faixa máxima de projeção da agência.

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