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Merkel põe fim a testes antigénio gratuitos e pressiona alemães a vacinarem-se
A partir de outubro, os testes antigénio deixarão de ser gratuitos na Alemanha. Angela Merkel espera que o fim da oferta de testagem possa servir de motivação aos alemães indecisos no tema da vacinação.
A chanceler alemã Angela Merkel quer que a Alemanha acelere o ritmo de vacinação no país, com o objetivo de evitar o regresso de restrições mais rígidas. À semelhança de outros países europeus, vai também impor mais regras a quem não esteja vacinado, esperando que tal sirva de motivação para levar mais pessoas à vacinação.
Uma das medidas anunciadas por Angela Merkel foi o fim da testagem gratuita. A partir de dia 11 de outubro, o Governo alemão deixará de pagar pelos testes antigénio, até aqui disponibilizados sem custos.
Além disso, a partir deste mês, será também necessário que quem não esteja vacinado ou não possa atestar que já recuperou da covid-19 apresente um teste negativo para poder aceder a restaurantes, frequentar eventos desportivos ou até ir ao cabeleireiro.
Segundo Angela Merkel, a vacinação tem estado a abrandar no país. "As taxas de imunização abrandaram consideravelmente", disse Merkel, frisando que a vacinação é um contributo ao alcance de todos. Ao pedir aos alemães que se vacinem, Merkel frisou que o objetivo é o de "evitar medidas duras tanto quanto possível".
Até dia 8 de agosto, havia 43,1 milhões de pessoas totalmente vacinadas na Alemanha. Segundo Merkel, citada pela Bloomberg, a Alemanha tem 55% da população vacinada, muito abaixo de países como França ou Espanha. Em Portugal, 62% da população já tem a vacinação completa.