Notícia
Marcelo: "Não faz sentido que os jovens estejam a organizar festas com centenas de pessoas"
O Presidente da República apelou hoje aos mais jovens para que respeitem as regras de distanciamento impostas pela pandemia de covid-19 e avisou que as normas sanitárias "valem para todos".
31 de Maio de 2020 às 12:57
Repetindo um apelo já deixado por Graça Freitas, a diretora-geral de Saúde, o Presidente da República pediu aos jovens que cumpram as regras de distanciamento.
Em declarações recolhidas pelas televisões à entrada para a missa na Sé de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou o elogio às várias confissões religiosas em Portugal pelo exemplo que deram nesta pandemia e, em concreto nesta ocasião, à igreja católica. "A igreja, com uma sabedoria de milénios, deu um exemplo ao povo português", afirmou.
Questionado sobre as medidas para a terceira fase do desconfinamento anunciadas pelo Governo na sexta-feira, com restrições especiais para a Área Metropolitana de Lisboa, o chefe de Estado dirigiu um apelo aos mais jovens, considerando que os que trabalham diariamente na construção civil, indústria ou comércio "estão expostos naturalmente a riscos de contágio".
"Agora não faz sentido que os jovens estejam a organizar festas com centenas de pessoas e muito próximas e sem preocupação de distanciamento", afirmou.
O Presidente de República acrescentou que, se os jovens "têm a sensação de que não correm riscos, podem transportar riscos".
"As normas sanitárias devem valer para todos, devem valer para os bairros periféricos de Lisboa para impedir riscos de saúde, mas devem valer também em festas de sociedade em que se pede aos jovens que, verdadeiramente sem pensarem nos riscos que acham que não correm, se dispensem de ir longe de mais, depressa de mais, com risco para os outros", avisou.
Em declarações recolhidas pelas televisões à entrada para a missa na Sé de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa reiterou o elogio às várias confissões religiosas em Portugal pelo exemplo que deram nesta pandemia e, em concreto nesta ocasião, à igreja católica. "A igreja, com uma sabedoria de milénios, deu um exemplo ao povo português", afirmou.
"Agora não faz sentido que os jovens estejam a organizar festas com centenas de pessoas e muito próximas e sem preocupação de distanciamento", afirmou.
O Presidente de República acrescentou que, se os jovens "têm a sensação de que não correm riscos, podem transportar riscos".
"As normas sanitárias devem valer para todos, devem valer para os bairros periféricos de Lisboa para impedir riscos de saúde, mas devem valer também em festas de sociedade em que se pede aos jovens que, verdadeiramente sem pensarem nos riscos que acham que não correm, se dispensem de ir longe de mais, depressa de mais, com risco para os outros", avisou.