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Marcelo avisa que após emergência será sempre preciso contenção

O chefe de Estado disse que vão ser ouvidos os epidemiologistas na próxima semana e depois trocará ideias com o primeiro-ministro antes de decidir sobre o que se seguirá ao atual Estado de Emergência.

Lusa
25 de Abril de 2020 às 14:06
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O Presidente da República defendeu este sábado que, depois do Estado de Emergência devido à pandemia, será sempre preciso "muita contenção" e um grande equilíbrio para evitar "avanços e recuos" em Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa respondia aos jornalistas no final de uma distribuição de alimentação, sobretudo a pessoas em situação de sem-abrigo, que está a ser promovida pela Marinha e pelo Exército, refeições que são confecionadas pela Câmara e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Questionado sobre se encontrou nas ruas de Lisboa o relaxamento das medidas de confinamento, o Presidente da República não quis comentar a matéria, mas destacou que "os portugueses são um povo muito sábio" e sabem que o país está em Estado de Emergência porque é necessário.

"E depois de terminada a emergência continua a ser necessário estar com atenção e com uma contenção que ao longo de tempo vai sendo diferente para evitar recuos, como dizem os médicos, recidivas, recaídas, que houve noutros países", avisou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "é esse equilíbrio que os portugueses percebem" que é preciso, destacando que "o Governo está obviamente a conduzir e vai conduzir este processo para evitar avanços e recuos".

Interrogado sobre se já tomou uma decisão em relação ao eventual novo Estado de Emergência, o chefe de Estado disse apenas que vão ser ouvidos os epidemiologistas na próxima semana e depois trocará ideias com o primeiro-ministro.

"A cada momento se verá o que é que o Presidente da República deve fazer ou não e o que deve ser o Governo a fazer. Enquanto dura o Estado de Emergência, é natural que o Presidente da República tenha uma intervenção mais intensa. Terminado o Estado de Emergência, qualquer que seja a situação em que se viva e que será sempre uma situação de grande contenção para não se passar de 80 para 8, o Governo naturalmente aí tem um papel que é um papel fundamental", reiterou.
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