Notícia
Mais de metade dos portugueses só queria reabertura das escolas após a Páscoa
A reabertura das creches ainda antes da Páscoa é apoiada pela maioria dos inquiridos no Barómetro Intercampus para o Negócios e CMTV mas divide bastante os portugueses.
A decisão divide a opinião dos inquiridos no Barómetro da Intercampus para o Negócios e CMTV, com 52,6% a considerarem que as creches deveriam reabrir antes da Páscoa, enquanto 42,6% consideram que todas as escolas e também as creches só deveriam retomar a atividade presencial após aquela data.
O Governo decidiu reabrir já na próxima semana as aulas presenciais para as crianças do primeiro ciclo, até ao 4.º ano de escolaridade. Também as creches, jardins de infância e amas vão já retomar as atividades presenciais, bem como os ATL para as crianças das mesmas idades. Já os 2.º e 3.º ciclos apenas retomarão as aulas nas escolas depois da Páscoa, a 5 de abril, tal como os respetivos ATL e, também, os equipamentos sociais na área da deficiência.
O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo primeiro-ministro na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros em que foi decidido o novo plano de desconfinamento. Para os alunos do secundário, o calendário de reabertura aponta para um regresso a 19 de abril, dia em que também as universidades deverão voltar a ter aulas presenciais.
O regresso será, assim, gradual, e o primeiro-ministro explicou que optaram por não seguir o que recomendavam os peritos, que “propunham que esta segunda-feira só tivesse lugar a abertura de creches e jardins de infância”. Por outro lado, “ juntámos o 3.º ao 2.º e o superior ao secundário porque consideramos que é fundamental que o processo de aprendizagem seja afetado o mínimo possível”, concretizou.
FICHA TÉCNICA
Objetivo: Sondagem realizada pela Intercampus para a CMTV com o objetivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional, incluindo a intenção de voto em eleições legislativas.
Universo: População portuguesa, com mais de 18 anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental.
Amostra: A amostra é constituída por n=615 entrevistas com a seguinte distribuição por género, idade e região: 298 homens e 317 mulheres; 140 entrevistas a pessoas entre 18 e 34 anos de idade, 219 entre 35 e 54 anos e 256 a pessoas com 55 anos ou mais; 230 entrevistas na região Norte, 143 no Centro, 170 em Lisboa, 45 no Alentejo e 27 no Algarve.
Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo/móvel. No lar da seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2016) da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI).
Recolha da informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). O questionário foi elaborado pela Intercampus e posteriormente aprovado pela CMTV. A Intercampus conta com uma equipa de profissionais experimentados que conhecem e respeitam as normas de qualidade da empresa. Estiveram envolvidos 25 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram de 4 a 10 de março de 2021.
Margem de Erro: O erro máximo da amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 4,0%.
Taxa de resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 60,1%.