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Vacinação de professores e funcionários das escolas arranca a 20 de março

O ministro da Educação adianta que os profissionais das escolas vão começar ser vacinados já no próximo fim de semana e que será feito “um varrimento” de testes nos níveis de ensino que retomam a atividade presencial.

Tiago Brandão Rodrigues - Ministro da Educação
Nuno Fonseca Movephoto
15 de Março de 2021 às 09:34
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O ministro da Educação garante que "já existe neste momento trabalho com as estruturas regionais e locais do Ministério da Saúde" para que a vacinação contra a covid-19 dos profissionais docentes e não docentes seja iniciada no próximo fim de semana (20 e 21 de março), "continuando depois durante o mês de abril".

 

A novidade foi deixada por Tiago Brandão Rodrigues em entrevista à Antena 1, esta segunda-feira, 15 de março, mas o governante remete mais detalhes sobre este dossiê específico para a "task force" que coordena o processo de vacinação contra a covid-19 e que é liderada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.

 

Esta manhã é levantada a suspensão das atividades nas creches, no nível pré-escolar e no 1.º ciclo do ensino básico, que regressam ao regime presencial tanto no público, como no privado e cooperativo. Também as respostas sociais de apoio à primeira infância de creche, creche familiar e amas retomam atividade normal.

 

Vamos fazer um varrimento [de testes] a todos os docentes e não docentes destes níveis de ensino que abrem. Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação



O arranque da campanha de testagem em massa nos estabelecimentos de ensino, que acompanha o regresso às aulas, está programado para esta terça-feira, 16 de março. Tiago Brandão Rodrigues assegura que vai ser feito "um varrimento a todos os docentes e não docentes destes níveis que abrem" e "o mesmo [será feito] quando forem abertos os outros níveis de ensino".

 

"Depois, a maior exigência passa, por exemplo, por ter testagens em todos os concelhos em que houver mais de 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, quando na primeira fase tínhamos essa exigência nos 960 casos", acrescenta o ministro da Educação.

 

No entanto, o titular da pasta da Educação sublinha nesta entrevista à rádio pública que "o mais importante é que, mesmo testando os funcionários nesta e nas semanas seguintes, a testagem não nos pode relaxar em todas as outras medidas que acabaram por afiançar as escolas como lugares seguros".
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