O número de vítimas mortais em Portugal devido ao novo coronavírus aumentou para 1.007, o que traduz uma subida de 18 óbitos face a ontem, quando estavam contabilizados 989, anunciou a DGS esta sexta-feira, 1 de maio.

O número de infetados (casos confirmados) aumentou 1,22% para 25.351, sendo que em termos absolutos a subida de casos foi de 306. Ontem tinham aumentado 2,2% para 25.045.

A barreira das mil vítimas mortais foi anunciada no dia seguinte à aprovação, por parte do governo, do calendário e das medidas de desconfinamento em Portugal, que será feita por três etapas e prevê a abertura de uma série de estabelecimentos e serviços já a 4 de maio.

Nas últimas 24 horas o  número de mortos aumentou ligeiramente em termos absolutos (18 contra 16 anunciados ontem), sendo que a taxa de crescimento também é mais elevada (1,8% contra 1,6% ontem).

Em sentido contrário, verifica-se uma desaceleração na taxa de crescimento do número de infetados (1,2% contra 2,2% ontem). Em termos absolutos também baixou (306 contra 540 ontem). 

Tendo em conta o número de infetados e de vítimas mortais, a taxa de letalidade é de 3,97%, em linha com o registado ontem (3,95%). A taxa de letalidade nos doentes com mais de 70 anos é de 14,2%.

Existem 1.647 casos recuperados, mais de 8% acima dos valores registados ontem (1.519).

Segundo o boletim diário da DGS, há 578 mortos no Norte (mais de metade do total), 202 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 201 no centro e 13 no Algarve. Os Açores registam 12 óbitos, o Alentejo tem um óbito e a Madeira continua sem vítimas mortais a lamentar.

Entre as vítimas mortais, 681 têm mais de 80 anos (68% do total); 197 entre 70 e 79; 88 entre 60 e 69; 31 entre 50 e 59 e dez com idade entre 40 e 49 anos. 514 são mulheres e 493 homens.  

O número de casos suspeitos aumentou para 251269 (ontem estava em 247.685) e 3828 pessoas aguardam resultados de testes laboratoriais (3.794 ontem). O número de pessoas em vigilância pelas autoridades é agora de 29.756.

Forte descida no número de doentes internados

Os dados indicam que dos mais de 25 mil casos confirmados, 892 estão internados em hospitais, o que corresponde a uma descida acentuada de 8% face a ontem (968).

No que diz respeito aos doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), verificou-se uma também uma forte queda de 10%, para 154 (ontem tinham aumentado 2% para 172).

Em 24 horas saíram 76 doentes dos hospitais, o que representa a maior descida diária de sempre, em termos absolutos e também em percentagem. O número de pessoas internadas é agora o mais baixo desde 1 de abril.

Nos cuidados intensivos a queda também foi acentuada (menos 18 pessoas), com a descida mais intensa desde 13 de abri, para o nível que é o mais baixo desde 29 de março.

Apenas 0,61% das pessoas infetadas estão internadas em cuidados intensivos. Do total, 3,52% dos infetados estão internados. Estes são os níveis mais baixos desde o início da pandemia.

A região Norte (15231) continua a ser a região que regista o maior número de casos confirmados, com mais de metade do total. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (5939), região Centro (3419) e Algarve (331). Há 127 casos nos Açores, 86 na Madeira e 218 no Alentejo.

Esta é a divisão dos casos confirmados por concelho: