Notícia
Líder do CDS propõe que privados possam administrar vacinas
Em declarações aos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu "que o setor particular pode apoiar o Governo e o SNS [Serviço Nacional de Saúde] na administração da vacina".
27 de Janeiro de 2021 às 16:23
O presidente do CDS-PP propôs hoje que o setor privado possa administrar vacinas contra a covid-19 por forma a "tornar mais célere" o processo, e pediu que estes meios não sejam desmobilizados do combate à pandemia.
Em declarações aos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu "que o setor particular pode apoiar o Governo e o SNS [Serviço Nacional de Saúde] na administração da vacina".
O objetivo desta proposta é que processo de vacinação "decorra de forma mais célere" e Portugal atinja "o mais rapidamente possível a imunidade de grupo" contra o novo coronavírus, defendeu.
"Temos que abrir o processo logístico de operacionalização a toda a capacidade instalada do nosso SNS, e colocar os hospitais particulares também a ajudar nesse processo, porque têm profissionais de saúde qualificados", justificou.
Ainda no que toca ao plano de vacinação, o líder do CDS-PP pediu que "não se coloquem políticos à frente dos profissionais de saúde do setor particular", justificando que "90% continua ainda por vacinar", e insistiu na inclusão dos "idosos com mais de 80 anos nesta primeira fase".
"Temos de vacinar aqueles que estão na primeira linha do combate à pandemia" pois "são aqueles que correm mais risco", e "não se compreende como é que se querem colocar todos os políticos à frente dos profissionais de saúde e também dos idosos com mais de 80 anos", criticou o centrista.
O presidente do CDS-PP esteve hoje reunido na sede do partido, em Lisboa, com o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, Óscar Gaspar.
No final, salientou que é "preocupante notar que o governo desmobilizou o setor particular no combate à pandemia em março, e ao dia de hoje continua com graves problemas de coordenação e de planeamento com este setor para poder salvar vidas e recuperar as consultas, os exames e as cirurgias que estão em atraso".
Assim, Rodrigues dos Santos pediu que agora, numa altura de agravamento da pandemia em que se registam novos máximos de mortes quase diariamente, "o setor particular não seja desmobilizado como aconteceu na primeira fase da pandemia, e que haja planeamento e coordenação para se salvarem vidas e recuperarem exames, consultas e cirurgias que estão em atraso", e salientou a proposta dos centristas para a contratualização de cuidados de saúde privados, a que chamam 'Via Verde Saúde'.
"O Governo não tem mais margem de erro e tem de parar urgentemente de navegar à vista", advertiu.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 11.305 pessoas dos 668.951 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
FM // JPS
Lusa/Fim
Em declarações aos jornalistas, Francisco Rodrigues dos Santos defendeu "que o setor particular pode apoiar o Governo e o SNS [Serviço Nacional de Saúde] na administração da vacina".
"Temos que abrir o processo logístico de operacionalização a toda a capacidade instalada do nosso SNS, e colocar os hospitais particulares também a ajudar nesse processo, porque têm profissionais de saúde qualificados", justificou.
Ainda no que toca ao plano de vacinação, o líder do CDS-PP pediu que "não se coloquem políticos à frente dos profissionais de saúde do setor particular", justificando que "90% continua ainda por vacinar", e insistiu na inclusão dos "idosos com mais de 80 anos nesta primeira fase".
"Temos de vacinar aqueles que estão na primeira linha do combate à pandemia" pois "são aqueles que correm mais risco", e "não se compreende como é que se querem colocar todos os políticos à frente dos profissionais de saúde e também dos idosos com mais de 80 anos", criticou o centrista.
O presidente do CDS-PP esteve hoje reunido na sede do partido, em Lisboa, com o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, Óscar Gaspar.
No final, salientou que é "preocupante notar que o governo desmobilizou o setor particular no combate à pandemia em março, e ao dia de hoje continua com graves problemas de coordenação e de planeamento com este setor para poder salvar vidas e recuperar as consultas, os exames e as cirurgias que estão em atraso".
Assim, Rodrigues dos Santos pediu que agora, numa altura de agravamento da pandemia em que se registam novos máximos de mortes quase diariamente, "o setor particular não seja desmobilizado como aconteceu na primeira fase da pandemia, e que haja planeamento e coordenação para se salvarem vidas e recuperarem exames, consultas e cirurgias que estão em atraso", e salientou a proposta dos centristas para a contratualização de cuidados de saúde privados, a que chamam 'Via Verde Saúde'.
"O Governo não tem mais margem de erro e tem de parar urgentemente de navegar à vista", advertiu.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 11.305 pessoas dos 668.951 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
FM // JPS
Lusa/Fim